segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

E Deus disse: ”Light para descontrair um pouco...”

Que cresça a erva, que a erva dê semente, que da semente cresçam árvores e dêem frutos".E Deus povoou a Terra com brócolis, couve-flor, espinafre, milho e vegetais de todas as espécies, para que o Homem e a Mulher pudessem viverlongas e saudáveis vidas.E Satanás criou o McDonald's e a promoção de dois BigMacs a cinco reais.E Satanás disse ao Homem: "Queres as batatas fritas com que?" E o homemdisse: "Na promoção, com Coca-cola, catchup e mostarda". E o Homem engordoucinco quilos.E Deus criou o iogurte saudável, para que a Mulher pudesse manter a forma esbelta de que o Homem tanto gostava.E Satanás criou o chocolate. E a Mulher engordou cinco quilos.E Deus disse: "Experimentem a minha salada".E Satanás criou os pratos de bacalhau com creme e marisco.E a Mulher engordou 10kg.E Deus disse: "Enviei-vos bons e saudáveis vegetais e o azeite para que possam cozinhar".E Satanás inventou a gordura hidrogenada, a galinha frita e o peixe frito.E o Homem ganhou dez quilos e os níveis de colesterol bateram no teto.E Deus criou os sapatos de corrida, e o Homem perdeu aqueles quilos extras.E Satanás criou a televisão a cabo com controle remoto para que o homem não tivesse de se levantar para mudar de canal.E o Homem ganhou mais vinte quilos.E Deus disse: "Estás passando dos limites".E Satanás criou o ataque cardíaco.E Deus criou a intervenção cirúrgica cardíaca. Satanás criou o sistema de saúde brasileiro.Mas Deus deu ao homem os convênios... e a aposentadoria para que ele pudesse descansar, dando-lhe nova chance..Ai Satanás criou o PT...Então Deus desistiu...Texto de Arnaldo Jabor)

Os Sumérios

Sua astronomia era incrivelmente avançada: seus observatórios obtinham cálculos do ciclo lunar que diferiam em apenas 0,4 segundos dos cálculos atuais. Na colina de Kuyundjick, antiga Nínive, foi encontrado um cálculo, cujo resultado final, em nossa numeração, corresponde a 195.955.200.000.000. Um número de quinze casas!... Os velhos e inteligentes gregos, no auge do brilho do seu saber, não passaram do número 10.000, o resto seria o "infinito". Na cidade de Nipur, 150 km ao sul de Bagdá, foi encontrado uma biblioteca sumeriana inteira, contendo cerca de 60.000 placas de barro com inscrições denominadas: cuneiformes. Nas traduções destas escritas, diz-se que a Terra, teve origem extraterrestre, através da colisão de dois corpos celestes. Parte dos destroços cairam aqui e no outro corpo celeste: "Nibiru", onde teve início a vida e com isso avançaram no estágio de evolução. Os Sumérios acreditavam que seus "Deuses" vieram deste planeta - 'o décimo segundo planeta' - que completa uma volta no Sol a cada 3600 anos. As tabulas de argila suméria têm informações precisas sobre os planetas do sistema solar. O mais impressionante é os dados sobre Plutão (Planeta que só foi descoberto em 1930! ).Eles sabiam o tamanho de Plutão, sua composição química e orgânica e afirmavam que Plutão era na verdade um satélite de Saturno que se "desprendeu" e ganhou uma nova órbita. Eles chamavam a Lua de pote de chumbo e diziam que seu núcleo era uma 'cabaça' de ferro. Durante o programa Apolo, a NASA confirmou esses dados... Esse conhecimento seria possível há 3.000 anos? A história diz ainda que após 35 milhões de anos Nibiru corresse risco de se acabar totalmente, então, como a Terra era o único planeta com condições favoráveis para sua sobrevivência, fizeram misturas genéticas entre os primatas e a sua espécie. Diz-se que estes colonizadores tinham uma expectativa de vida de 20.000 anos, período completamente incompreensível para o nosso saber, e eram humanóides gigantes. Com o passar do tempo estes extraterrestres misturaram-se com os humanos, gerando assim novas raças e etnias: os "filhos dos Deuses"... Os ETs também advertiram das calamidades que o planeta Terra iria passar. No caso o planeta Nibiru passaria muito perto de nós e a atração gravitacional iria provocar um cataclismo. Se ligarmos o Dilúvio e a Arca de Noé com os documentos achados dos Sumérios vêem a lógica... Também quando vemos rastros de humanos gigantes, quando associamos os anjos e as luzes no céu que são mencionados na Bíblia com os contatos imediatos que temos hoje constantemente, percebemos que não estamos sós, que tudo faz sentido e que a verdade realmente está lá fora.

AS VIAGENS DE ENOCH

Na visão foi-me dado presenciar o quadro seguinte: nuvens levantaram-me ao interior da imagem, e uma névoa arrebatou-me ao alto; o curso das estrelas e dos conduzia-me e me impelia, e ventos deram-me asas, transportando-me ao alto daquele panorama. Eles conduziram-me ao céu. Eu entrei por ele, até defrontar-me com um muro, todo feito de cristal e circundado de línguas de fogo adentro e aproximei-me de uma grande casa, toda construída de cristal. As paredes da casa assemelhavam-se a um assoalho assentado em cristal; e de cristal eram também os fundamentos da casa Seu teto era como o curso das estrelas e dos raios; e de permeio havia querubins; seu céu era límpido como a água. Mas um mar de fogo circundava as suas paredes, e suas portas flamejavam. E eu entrei naquela casa, que era quente como fogo e fria como a neve; dentro dela não existia acomodação alguma: fiquei prostado de medo e tomado pelo tremor. Caí com a face por terra; e na visão que tive observei o seguinte: Havia lá uma outra casa, maior ainda do que a primeira; todas as suas portas estavam abertas diante de mim; era feita de línguas de fogo. Em todos os seus aspectos ela revelava brilho, fausto e grandeza, de tal sorte que eu não saberia como descrever-vossua magnificiência e tamanho. Seu chão era de fogo; suas partes superiores representavam órbitas estelares, e sua cobertura era de fogo flamejante. Olhei, e vi dentro dela um trono muito alto. Sua aprência era como que circular, e as rodas que possuía pareciam-se com o sol brilhante; era a visão do querubim. Por baixo do trono saíam jatos de fogo flamejante. A grande Majestade assentava-se sobre ele; suas vestes eram mais brilhantes do que o sol e mais brancas do que a neve. nehum dos Anjos podia aproximar-se; nem conseguiam encarar sua face por causa do seu esplendor e majestade. Nenhuma carne podia ousar olhá-lo. Ao redor dele havia fogo flamejante; na frente dele, um fogo poderoso, e ninguém por perto podia aproximar-se. À volta, em círculo, postavam-se dez mil vezes dez mil em sua presença; Ele, porém, não necessitava de conselheiro algum. Os Seres mais santos, que se encontravam na sua proximidade, d'Ele não se afastavam nem de dia nem de noite; de forma alguma o abandonavam. Até esse momento, eu jazia com a face por terra, a tremer. Então o Senhor por sua própria boca dirigiu-se a mim e disse: "Aproxima-te, Enoch! Escuta a minha palavra!" Então um dos Santos chegou até onde eu estava e despertou-me do meu torpor; fez-me levantar e conduziu-me até o vestíbulo; eu porém deixei pender minha cabeça. Extraído do livro: Apócrifos, Os Proscritos da Bíblia

Aliens ajudaram Noé a construir a Arca?

Textos antigos revelam que a Arca de Noé foi construída com ajuda de extraterrestres e que de fato era um submarino feito especialmente para ajudar as pessoas e animais a sobreviverem da grande inundação, dizem os peritos. O autor desta afirmação é o estudioso bíblico Zecharia Sitchin que chegou a esta conclusão analisando a versão original em hebreu do velho testamento e outras escrituras antigas. De acordo com esses textos, Noé foi aconselhado a construir um barco com a cobertura e a parte de baixo lacrados hermeticamente, disse Sitchin. Não deveria haver nenhuma cobertura, nenhuma brecha, em que o sol pudesse entrar. O barco deveria ser uma embarcação que poderia virar e submergir. O único tipo de barco que se ajusta a esta descrição, disse Sitchin, sem dúvida é um submarino. Ele ainda acrescenta que o termo bíblico para arca se origina da palavra "afundado" do antigo hebreus. Somente um submarino poderia ter resistido os 40 dias e noites de uma tão furiosa inundação. Nenhuma embarcação comum de superfície poderia ter sobrevivido às ondas tumultuosas sem ter afundado. Sitchin também estudou textos antigos dos sumerianos, que hoje é parte do Iraque. Em uma passagem de um desses textos, disse ele, Noé explica que sobreviveu à inundação graças a ajuda de seres superiores de outro planeta, que o teriam orientado e o ajudado a construir a arca. Como um submarino moderno, a arca teve tanques de lastro que permitiram a Noé submergir e emergir, disse Sitchin. Antes do dilúvio, Noé levou uma provisão de oxigênio e depois apareceu para conseguir mais ar. Brad Steiger, renomado investigador do fenômeno OVNI, concorda que a Arca de Noé realmente era um submarino e que nenhum homem naquela época conhecia a tecnologia para construir tal barco e certamente precisou da ajuda de extraterrestres. Alguém deve ter aconselhado e orientado Noé a construir uma embarcação que permitisse a sobrevivencia dele, disse Steiger. Hayden Hewes, diretor da Internacional UFO Bureu, concorda e diz que não existe a menor dúvida que a Arca de Noé era um submarino, construido por Noé com orientação extraterrestre. No Livro do Êxodo, capítulo XXV, 10, Moisés relata as instruções precisas que "Deus" transmitiu para a construção da Arca da Aliança. As diretrizes são fornecidas com a precisão de centímetros, indicam como e onde deveriam ser fixados varais e argolas e que ligas metálicas deveriam ser usadas. As instruções visavam uma execução exata, assim como "Deus" desejava tê-la. Advertiu a Moisés, repetidas vezes, que não cometesse erros. "E vê que faças tudo com exatidão completa, segundo o modelo que te foi exibido na montanha..." ( Êxodo, XXV, 40 ). "Deus" também disse a Moisés que ele mesmo lhe falaria, do interior daquela sede de misericórdia. Ninguém – assim ele instruiu Moisés com clareza – deveria chegar perto da Arca da Aliança e para seu transporte deu a ele instruções precisas sobre a vestimenta a ser usada e o calçado apropriado. A respeito de todos esses cuidados, assim mesmo houve depois um deslize ( 2º Livro de Samuel, capítulo VI ). Numa ocasião em que Davi mandou transportar a Arca da Aliança, Oza ia a seu lado. Quando os bois, que puxavam o carro, se agitaram e fizeram a Arca pender para o lado, Oza susteve-a com as mãos: como que atingido pelo raio, caiu morto no mesmo instante. Sem dúvida, a Arca da Aliança estava eletricamente carregada. Pois, se hoje a reconstruirmos de acordo com as instruções fornecidas por Moisés, produziremos uma carga elétrica de várias centenas de volts. O condensador será formado pelas placas de ouro, uma carregada positivamente e a outra, negativamente. Se, além disso, um dos querubins colocados sobre a Arca servisse como magneto, então o alto-falante, talvez até uma espécie de aparelho de comunicação recíproca entre Moisés e a "astronave", estaria perfeito. Os detalhes da construção da Arca da Aliança podem ser lidos com todas as minúcias na Bíblia.

Sodoma e Gomorra

...e o Senhor mandou chover enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra... Os que sairam ilesos, como a família de Lot, estavam longe do centro da explosão, nas montanhas (é provável que as paredes rochosas tenham absorvido naturalmente os perigosos raios duros). Nesse momento a mulher de Lot virou-se e olhou diretamente para o sol atômico. Morreu horas depois." A noite anterior ao holocausto deve ter sido de insônia e ansiedade para Abraão. Sem dúvida ele se preocupava com o destino de Ló e de sua família no caso de não serem encontrados os dez justos em Sodoma. "Levantando-se de madrugada, Abraão foi ao lugar onde estivera na presenca de Iahweh e olhou para Sodoma, para Gomorra e para toda a planície, e eis que viu a fumaça subir da terra, como a fumaça de uma fornalha!" 0 patriarca estava testemunhando uma "Hiroxima", uma "Nagasaqui" - a destruição de uma planície fértil e densamente povoada por armas atômicas. 0 ano era 2024 a.C. Onde estão os restos de Sodoma e Gomorra? Os antigos geógrafos gregos e romanos afirmavam que o fértil vale onde antes ficavam as cinco cidades atingidas tinha sido inundado pelo desastre. De fato, os estudiosos modernos acreditam que a catástrofe descrita na Bíblia (qualquer que tenha sido sua causa "natural") provocou uma falha na margem sul do mar morto, o que fez suas águas derramarem e cobrirem as regiões mais baixas a sua frente. A parte restante da antiga margem passou a ser chamada pelos nativos da região de el-Lissan ("a Língua"), nome que conserva até hoje. 0 vale onde ficavam as cinco cidades tornou-se uma nova parte do mar Mono, apelidada de "mar de Ló". Além disso, o derrame das águas para o sul fez descer a margem norte do mar Morto. A possibilidade de ter havido uma explosão nuclear na região vem sendo confirmada por várias pesquisas, que começaram com uma abrangente exploração da área nos anos 20 por uma missão científica patrocinada pelo Pontifício Instituto Bíblico do Vaticano. Os arqueólogos dessa equipe descobriram que os povoados que ficavam nas montanhas em torno da área foram abruptamente abandonados no século 21 a.C. e permaneceram desocupados por muitos séculos. E mais: até hoje, a água das fontes que cercam o mar Morto são contaminadas por radioatividade, que segundo o I. M. Blake, em "A Cura de Josué e 0 Milagre de Eliseu", artigo publicado em The Palestine Exploration Quarterly, "é forte o bastante para provocar a esterilidade e outras enfermidades em homens e animais que a ingeriram por muitos anos seguidos". [...] O principal alvo do ataque nuclear foi a península do Sinai. Mas a verdadeira vítima, no final de tudo, foi a Suméria. [...] ... mas a cicatriz que essa destruição deixou na Terra PODE SER VISTA ATÉ HOJE ! É uma vasta cicatriz, tão imensa que só pode ser vista por inteiro do céu. Por isso sua existência só foi revelada no mundo recentemente, quando os satélites começaram a fotografar a Terra do espaço. Essa é uma marca para a qual nenhum cientista encontra explicação. [...] O preto não é uma cor natural da península do Sinai, porque ali predominam a brancura do calcário e os tons avermelhados do arenito, que podem chegar ao marrom escuro mas jamais ao preto, pois este só é encontrado na natureza quando existe o basalto, que não ocorre naquela área. No entanto, ali, na parte norte-noroeste da enigmática cicatriz, o solo é preto. Essa cor é provocada por milhares de pedacinhos de rocha enegrecida que espalham pela área como se tivessem sido atiradas por uma mão gigantesca.

As Rodas de Ezequiel

Uma descrição desconcertante, porém escrita em estilo realista, nos leva a pensar que Ezequiel foi testemunha direta da aparição de homens de outros mundos desembarcando de engenhos voadores. Que se julgue; o profeta escreve: "No ano trigésimo, no quinto dia do quarto mês, quando eu estava entre os cativos, junto ao rio Kebar, os céus abriram-se e eu tive visões divinas... Olhei, e eis que, veio do setentrião um vento impetuoso, uma grande nuvem, que espalhou para todos os lados uma luz resplandecente no centro da qual brilhava como que o bronze polido, saindo do meio do fogo. No centro ainda, apareciam quatro animais, cujo aspecto tinham uma aparência humana. Cada um deles tinha quatro faces, e cada um deles tinha quatro asas. Seus pés eram como aqueles de um vitelo, e eles brilhavam como o cobre polido. "Tinham mãos de homens sob suas asas. . . "Cada um caminhava direito para frente. Quanto à figura de sua face tinham todos uma face humana. . . Cada qual marchava para onde o espírito o impelia a ir, não se voltavam absolutamente em sua caminhada. O aspecto dos animais parecia-se ao de carvões ardentes, era como o aspecto de lâmpadas, e este fogo circulava entre os animais, ele lançava uma luz cintilante, e emitia clarões. E os animais corriam e voltavam como o raio. "Eu olhava os animais, e eis que havia uma grande roda sobre a terra perto dos animais, diante de suas quatro faces. Pelo seu aspecto e pela sua estrutura, essas rodas pareciam ser de crisolita e todas as quatro tinham a mesma forma, seu aspecto e sua estrutura eram tais que cada roda parecia estar no meio de outra roda. Avançando, iam pelos seus quatro lados, e não se voltavam absolutamente em sua marcha. Tinham uma circunferência enorme, e uma altura espantosa, e à sua volta, as quatro rodas estavam cheias de olhos. Quando os animais caminhavam, as rodas caminhavam ao lado deles, e quando os animais se erguiam da terra, as rodas elevavam-se também. Iam para onde o espírito os impelia a ir, porque o espírito dos animais estava nas rodas. "Acima da cabeça dos animais havia como um céu de cristal resplandecente que se estendia sobre suas cabeças no alto..." Esta cena contada por Ezequiel é impressionante pelo realismo, e corresponde de maneira precisa à observação de uma aterrissagem, seguida da aparição de cosmonautas ou de robôs teleguiados! O profeta diz-nos contudo que eles têm fisionomias de homens recobertas por um céu de cristal. Menos poeticamente nós designaríamos hoje esse objeto, o escafandro! A estreita relação existente entre as rodas e os "animais" que estavam em terra confirmaria um teleguiamento comandado por discos-voadores. O espírito estava nas rodas. Engenheiro da Nasa intervêm na questão Para Ezequiel, essa visão "foi a visão de semelhança da glória do Senhor". Para alguns ufologistas entusiásticos, porém, a visão descreve a chegada de uma nave espacial. Quando o controvertido autor suíço Erich von Daniken defendeu esse ponto de vista em seu livro Eram os Deuses Astronautas?, publicado em 1968, levou à ação pelo menos um dentre seus leitores. Josef F. Blumrich, engenheiro da NASA, escarneceu da idéia que Von Daniken fazia de nave espacial. O austríaco Blumrich, envolvido em projetos de aeronaves e foguetes desde 1934, participara da construção do enorme foguete da NASA Saturn V, que levou os astronautas à Lua. Se havia pessoa que entendesse de design de naves espaciais, era ele. Blumrich estava convencido de que a roda de Ezequiel iria partir-se ao meio sob o exame rigoroso de um engenheiro de foguetes. Para sua profunda surpresa, porém, constatou que a descrição poderia ser adaptada para um projeto de módulo de aterrissagem lançado por uma nave-mãe (na visão do profeta, a divindade metálica resplandecente). Blumrich elaborou o projeto em detalhe e publicou um relatório em 1973, num livro intitulado As Naves Espaciais de Ezequiel, e confessou: " Raras vezes uma derrota absoluta foi tão compensadora, tão fascinante e tão prazerosa!" Para Blumrich, os quatro "animais" talvez fossem quatro conjuntos de engrenagens de pouso, cada um munido de uma roda para as manobras em terra. As "asas" poderiam ser hélices de helicóptero, usadas para o posicionamento final, antes de tocar o solo, com a propulsão sendo fornecida por um motor de foguete situado no corpo cônico da nave. Claro, nem todos concordaram com a afirmação de que Ezequiel vira uma nave espacial. O astrônomo da universidade de Harvard Donald H. Menzel disse que Ezequiel tivera uma ilusão de óptica. Em sua argumentação, afirmou que o profeta ofereceu-nos "descrições singularmente acuradas só que em linguagem simbólica e pitoresca de um fenômeno meteorológico complexo e raro" conhecido como parélio. Um parélio completo, formado pela refração da luz solar através de cristais de gelo, pode ser formado por dois anéis concêntricos rodeando o sol, cruzados por linhas de luz verticais e horizontais. Dois ou mesmo quatro desses falsos sóis podem aparecer também dos dois lados, acima e abaixo do sol verdadeiro. Finalmente, um arco invertido de luz pode aparecer no alto do anel externo. De acordo com Menzel, com um pouco de imaginação tem-se a impressão de estar vendo uma imensa nave cintilante movendo-se com o sol.

CASO DA ILHA TRINDADE

O fotógrafo profissional fluminense Almiro Baraúna, em 1954, após analisar detalhadamente as fotos de um suposto UFO na Barra da Tijuca, realizada por Ed Keffel e João Martins e ter concluído que se tratavam de dupla exposição, acabou fazendo diversos truques fotográficos na tentativa de repetir o feito. Os resultados de seus testes foram publicados junto de um texto de Vinícius Lima na revista "Mundo Ilustrado" com o título Um Disco Voador Esteve na Minha Casa. Na época, isso foi muito comentado pela imprensa carioca. Baraúna mal sabia que, quatro anos depois, iria se envolver pessoalmente em uma oportunidade única de fotografar um disco voador de verdade. Mas pelo fato de ter dado uma aula de como fraudar fotos do gênero, foi muito criticado e questionado pela mesma imprensa. Começava o Ano Geofísico Internacional de 1958, e em 16 de janeiro, a convite da Marinha brasileira, Almiro Baraúna juntou-se a tripulação do navio-escola Almirante Saldanha, para pesquisar a Ilha de Trindade, no litoral do Espírito Santo. O navio estava atracado, preparando-se para retornar ao continente, quando algo aconteceu. Baraúna, então com 43 anos, tinha batido algumas fotos do cenário um pouco antes e estava deitado no convés, passando mal. Tinha uma forte dor-de-cabeça e enjôo. De repente, por volta das 12:15 horas, percebeu uma grande movimentação na embarcação. Os marinheiros chamavam sua atenção para algo luminoso no céu. O capitão Viegas, da Aeronáutica, abordou Baraúna e pediu para que fotografasse aquele misterioso objeto aéreo. Rapidamente, Baraúna pegou a sua máquina Rolleiflex e conseguiu fazer seis fotografias. Perdeu duas fotos, a quarta e a quinta, devido a velocidade do objeto e agitação do convés. O objeto registrado, em forma de planeta Saturno, veio do mar, sobrevoou a ilha, passou sobre a ponta da Crista do Galo e depois sobre o monte Desejo, e escondeu-se atrás de um morro. Mas reapareceu novamente do outro lado, retornou para o mar, parou e em seguida disparou em altíssima velocidade, como se fosse um foguete. Era completamente silencioso. O fato não durou mais que 14 segundos, mas 48 testemunhas observaram tudo o que aconteceu, perplexas, e entre elas marinheiros, sargentos e oficiais. Como civis, estavam no navio o advogado e funcionário do Banco do Brasil Amilar Vieira Filho, o funcionário do Banco de Londres Mauro Andrade, José Teobaldo Viegas, então capitão da reserva da FAB, industrial e diretor de um Aeroclube carioca, um cidadão conhecido apenas como Aloísio e o professor de geologia Fernando. Todos eram da equipe do Clube de Caça Submarina de Icaraí, em Niterói (RJ). Após o objeto desaparecer, outras pessoas também começaram a passar mal, como já vinha acontecendo com Baraúna. Ele sentiu o coração disparado, tremedeira e sensação de vazio acompanhada de suor frio. Depois de uma hora, já recuperado do susto, foi perguntado pelo comandante do navio se tinha conseguido fotografar o objeto. Baraúna disse que sim. Resolveram, então, preparar um revelador no pequeno laboratório improvisado a bordo. Assim, o filme foi revelado na hora. Todas as 48 testemunhas confirmaram que as imagens que surgiram nas quatro poses do negativo eram exatamente iguais ao objeto que viram sobrevoando a ilha. Quando o UFO sobrevoou o Almirante Saldanha, toda a parte elétrica da embarcação pifou, as lâmpadas ficaram fracas e o rádio sem sinal. Após o navio partir, o comandante chamou Baraúna para conversar em particular e disse que as fotos seriam dele. Disse também que, antes de divulgá-las, ele teria que ir à Marinha prestar depoimento. Quando o navio chegou a Vitória (ES), tendo que permanecer atracado no porto por dois dias, Baraúna, que não podia esperar, acabou retornando para Niterói de ônibus. Lá chegando, foi direto a um laboratório, onde ampliou as fotos a partir do negativo já revelado. Quatro dias depois, um comandante da Marinha o procurou para que comparecesse à sede do então Serviço Secreto da Armada, no Rio de Janeiro. Ele levou Baraúna até lá, onde foi sabatinado por um grupo de oficiais a respeito de truques fotográficos, fotografias aéreas e muitas outras coisas. Ficou lá das 08:00 às 16:00 horas, pois os militares queriam ter certeza da autenticidade das fotos. Pediram os negativos emprestados a Baraúna, que os cedeu, e os levaram até o laboratório fotográfico da empresa Cruzeiro do Sul. Depois, os enviaram a Kodak, em Rochester, Estados Unidos, para maiores análises. Os negativos foram testados por equipamentos eletrônicos e processos químicos, não se encontrando neles qualquer tipo de fraude. Assim, com autorização do então presidente Juscelino Kubitschek, as fotos de Baraúna foram liberadas para divulgação pelo almirantado da época, depois de um mês, em uma quarta-feira de cinzas. Todas as rádios estavam noticiando que o jornal "Correio da Manhã" iria publicar um furo fotográfico mundial em sua edição seguinte. Mas Baraúna entrou em contato com João Martins, que o convenceu a levar a matéria para a redação da revista "O Cruzeiro", para que a notícia das fotos fosse nela publicada. Em linguagem jornalística, o "Correio da Manhã" foi furado pelo "O Cruzeiro". Foram posteriormente feitas 40 cópias das imagens e distribuídas para todos os jornais do Rio de Janeiro, para publicação. Muitos deles, em várias edições, estamparam as fotos, depoimentos, análises, dados, reportagens, etc. Dias depois, Baraúna descobriu que o "Correio da Manhã" acabara conseguindo as fotos diretamente da Marinha – as cópias que ele mesmo tinha cedido, carimbadas com "reservado". O relatório oficial do almirante-de-esquadra Antônio Maria de Carvalho, chefe do Alto Comando Naval, conhecido como Documento Confidencial nº 0098/M-20, descreve os seguintes detalhes acerca das fotos obtidas na Ilha de Trindade: "Enfim, foi registrado mais outro alarme de ÓVNIS, às 12:15 horas do dia 16 de janeiro de 1958. Dessa vez, aconteceu a bordo do Almirante Saldanha, ancorado ao largo da Ilha da Trindade. O navio estava prestes a zarpar e a pinaça (pequeno barco aberto) usada para a travessia até a terra estava sendo recolhida por membros da tripulação quando, de popa a proa, soou o alarme". O documento continua dizendo que um fotógrafo profissional civil, que se encontrava a bordo registrando o recolhimento da pinaça, teve sua atenção chamada para o disco voador, do qual obteve as quatro fotos. "Após o aparecimento, o fotógrafo Almiro Baraúna retirou o filme da câmera na presença do capitão-de-corveta Carlos Alberto Bacellar e de outros oficiais (...), e o mesmo foi revelado dentro de dez minutos". O almirante Carvalho também informa, através de seu relatório, que em seguida os negativos foram examinados pelo próprio Bacellar. Este confirmou que os mesmos ainda estavam molhados ao serem entregues para exame. "Neles reconheceu o ÓVNI em apreço", enfatiza o documento oficial. "Em seguida, os negativos foram mostrados a membros da tripulação, testemunhas oculares do aparecimento. Eles confirmaram que as imagens nos negativos eram idênticas ao que avistaram no ar". Estava chancelada oficialmente a legitimidade das fotos de Baraúna. Assim, com autorização do Ministério da Marinha, o depoimento prestado pelo capitão Bacellar foi liberado para publicação pela imprensa. Ele conta que, efetivamente, um UFO foi avistado do convés do Almirante Saldanha. "Pessoalmente, não testemunhei aquele aparecimento porque, no preciso instante, encontrava-me no interior de minha cabine. Porém, imediatamente fui chamado para a ponte". Mesmo assim, Bacellar confirmou que Baraúna estava no convés com a sua câmera e que, após a ocorrência, ficou em estado de exaustão nervosa. "Permaneci ao seu lado o tempo todo, porque queria presenciar a revelação do filme". Com um farolete a pilha, Viegas acompanhou atentamente a revelação do filme, no pequeno laboratório improvisado, enquanto Bacellar, ao lado de fora, esperou que terminasse. Ambos concluíram que o negativo mostrava com precisão a seqüência de vôo do objeto não identificado sobre a ilha. Como foi previamente combinado, Bacellar procurou Baraúna no Rio de Janeiro e, por duas vezes, o acompanhou até o Ministério da Marinha. "Chamei a atenção do fotógrafo para o fato de ser estritamente proibida a publicação das fotos sem autorização oficial, e informei que ele seria avisado tão logo as autoridades competentes resolvessem liberá-las para divulgação". No calor dos acontecimentos, em 24 de fevereiro de 1958, o então ministro Alves Câmara comentou numa entrevista à agência "United Press" que a Marinha brasileira estava envolvida num importante segredo, que não poderia ser discutido em público, visto que, para tanto, não havia ainda explicação sobre os discos voadores. "Mas a prova fotográfica apresentada por Almiro Baraúna convenceu-me da sua existência", garantiu. Naquele mesmo dia, o capitão-de-fragata Moreira da Silva declarou que não queria ver qualquer discussão a respeito do caráter do fotógrafo que havia feito as fotos do UFO, pois o objeto também havia sido observado por uma série de personagens conhecidos e respeitáveis. "Posso garantir que as fotos são autênticas e o filme foi revelado imediatamente, a bordo do Almirante Saldanha. Confirmo ainda que os negativos foram examinados por diversos oficiais, logo após a revelação. Assim, fica excluída qualquer eventualidade de truque fotográfico". Com base na análise dos negativos e dos detalhes relatados pelas testemunhas, peritos conseguiram calcular a velocidade mínima do UFO como sendo em torno de 1.200 km/h. Mas essa velocidade aumentou de forma considerável quando o objeto acelerou. Seu tamanho foi estimado em quarenta metros de diâmetro e sete metros de altura. Enfim, como se vê, estamos diante de um caso absolutamente genuíno. A própria posição das autoridades brasileiras é um assombro. "Pouco importa qual seja a nossa atitude diante dos UNIX, pois persiste o fato de ter ocorrido um fenômeno que, além de documentado por fotos, foi confirmado pelo depoimento escrito de 48 testemunhas", declarou oficialmente o capitão Moreira da Silva. O Ministério da Marinha, através do Comando de Operações Navais, fez um relatório secreto detalhado sobre o incidente na Ilha da Trindade. Na época, o deputado Sérgio Magalhães queria ter informações sobre o documento, mas ele não foi liberado. O curioso é que tal relatório só veio a público em outubro de 1971, num artigo de Jorge C. Pineda, publicado em uma revista Argentina. Nele, aparecem correspondências trocadas entre os oficiais Luiz Felipe da Luz e Antônio Maria de Carvalho, que novamente endossam o evento. Há no artigo também um pedido de informações sobre o assunto assinado por M. Sunderland, então agregado naval dos Estados Unidos no Brasil. Estranhamente, após tudo o que as autoridades brasileiras garantiram sobre o fato, o relatório secreto inexplicavelmente diminui a sua importância. Suas conclusões, endossadas pelo capitão-de-corveta José Geraldo Brandão, do Serviço de Inteligência da Marinha, são de que as testemunhas confirmam a mesma coisa. Mas o documento diz que "a maioria dos informes apresentados é insuficiente, sobretudo a falta de idoneidade técnica de muitos dos observadores e a breve duração do fenômeno observado, de modo que nenhuma conclusão pode se obter sobre terem avistado objetos voadores não identificados". O relatório diz ainda que a mais importante e valiosa prova apresentada, a fotografia, de alguma maneira perde sua qualidade convincente, devido à impossibilidade de se afastar totalmente uma montagem prévia. Os ufólogos até hoje se perguntam o que fez os militares brasileiros esvaziarem a questão tão abruptamente. A adoção de uma posição dúbia é realmente contraditória. Embora afirme a importância do fato, o relatório desqualifica alguns de seus detalhes. E deixa transparecer uma cuidadosa tendência à aceitação do incidente quando afirma que "finalmente, a existência de informes pessoais e de evidências fotográficas, de certo valor considerando as circunstâncias envolvidas, permite a admissão de que há indicações da existência de objetos voadores não identificados". Sua última conclusão é, na verdade, uma sugestão que faz o relator para que as autoridades do Alto Comando da Marinha passem a levar em consideração todas as informações que se obtenha sobre o fenômeno UFO, "com vistas a se alcançar conclusões acima de toda dúvida" Acima da reportagem as fotos verdadeiras dos OVIS que mais tarde ele veio a ter o privilégio de observar. Pena que este tenha anteriormente colocado em "xeque" a verossimilidade de seu trabalho que, desta vez era real.

CASO KELLY

Na ampla casuística ufológica, não é incomum encontrar contatos onde as testemunhas reajam de forma violenta, sem que realmente exista uma agressão prévia. O cinema do gênero está repleto de situações de confronto com seres extraterrestres evidenciando nossa xenofobia ao desconhecido. Normalmente, para o ser humano, o que não pode ser assimilado e compreendido deve ser destruído. Sendo assim, chega a ser compreensível encontrar situações onde a reação das testemunhas acaba sendo drástica e violenta. Um bom exemplo disso é o Caso Kelly, ocorrido na madrugada entre os dias 21 e 22 de agosto de 1965, em Kelly, um pequeno vilarejo próximo a Hopkinsville, estado de Kentucky (EUA). Todos os protagonistas desse caso fazem parte da família Sutton. Aproximadamente às 07:00 horas do dia 21 de agosto, Billy Ray Taylor saiu da casa para ir pegar água no quintal, onde havia um poço. Enquanto estava recolhendo a água, um objeto prateado, que emitia várias cores luminosas por toda a sua fuselagem, passou por cima da casa e parou na altura de uma depressão do terreno, próximo das cercas da fazenda. O objeto começou a descer lentamente e Billy, em pânico, retornou correndo para a casa gritando que um "disco voador" tinha pousado próximo dali. Ninguém da família deu qualquer credibilidade ao relato de Billy. Ao invés de irem até o suposto local do pouso, todos simplesmente zombaram dele. Por volta de uma hora depois, a família Sutton repara que o cachorro, que se encontrava do lado de fora da casa, estava latindo violentamente. Intrigados com tal comportamento, Lucky Sutton e Billy Ray Taylor olharam pela janela para ver o que estava acontecendo. O cão estava aparentemente aterrorizado e se escondia debaixo da casa com o rabo entre as pernas. Lucky e Taylor resolveram ir até a porta dos fundos da casa armados com um fuzil, de calibre 20, e uma carabina de caça, calibre 22, para verificar se alguém ou algum bicho havia assustado o cachorro. Já era noite e, quando abriram a porta dos fundos, Lucky e Taylor se depararam com uma cena insólita: uma criatura completamente incomum estava se aproximando. O ser tinha cerca de um 1,05 metro de altura, uma enorme cabeça redonda e desproporcional com orelhas pontudas enormes. Seus braços também eram grandes e chegavam até o chão. Suas mãos, também bastante grandes, possuíam longas unhas, parecendo garras. Os olhos, bem maiores que os dos seres humanos, possuíam fluorescência amarela e estavam bastante separados um do outro – quase nas laterais da cabeça. A criatura trajava uma vestimenta que parecia ser de metal e emitia uma luminosidade em torno de seus corpos. Ela estava indo à direção deles com os braços levantados como se estivesse sendo assaltada. Quando o ser ficou a uma distancia de apenas seis metros de Lucky e Taylor, eles não hesitaram: os dois abriram fogo contra a criatura. Não havia a menor chance dos dois errarem os tiros e eles puderam ouvir um som semelhante a atirar contra uma estrutura metálica, que julgaram ser resultantes das balas ao atingir a criatura. O alienígena deveria estar usando algum tipo de blindagem em sua roupa, pois não conseguiram causar qualquer dano aparente no ser, apesar dos disparos "à queima-roupa". O alienígena apenas pulou para trás, começou a flutuar e virou-se em sentido oposto dos dois atiradores, desaparecendo no meio da escuridão. Logo após isso, os dois entraram na casa e fecharam a porta dos fundos. Mas aquela fatídica noite apenas estava começando. Subitamente, surgiu uma outra criatura em uma das janelas da casa. E novamente não hesitaram: abriram fogo contra a janela, quebrando o vidro e causando várias avarias na janela. Um deles praticamente encostou a arma na janela enquanto atirava. Imediatamente, Lucky e Taylor decidiram sair da casa para conferirem se haviam matado a criatura da janela. Taylor atravessou a porta em primeiro lugar e, subitamente, uma grande garra desce da borda do telhado, justamente em cima de sua cabeça. A garra chegou a tocar nos cabelos de Taylor. Era uma das criaturas que estava sobre o telhado e tentava, aparentemente, agarrar Taylor. Assustados, ambos voltaram a disparar freneticamente contra a criatura. O ser, ao ser atingido pelos disparos, acabou sendo lançado por cima da casa. Ainda, os dois atiradores perceberam que havia uma outra criatura sobre um galho de uma árvore próxima deles. Tal como fizeram com as situações anteriores, descarregaram as armas sobre a criatura. Apesar da certeza de terem acertado vários projéteis de grosso calibre no ser, a criatura simplesmente flutuou até o chão e se refugiou na escuridão no meio da mata. As mulheres começaram a gritar implorando que os dois voltassem para dentro da casa. Vendo que não conseguiam causar quaisquer danos aparentes naqueles seres, Lucky e Taylor resolveram atender os pedidos e voltaram a entrar na casa. Todas as portas e janelas foram trancadas e a família Sutton, somando mais de dez pessoas contando com as mulheres e as crianças, se refugiaram na sala. E os Sutton viveram uma noite de terror, pois diversas vezes durante aquela noite os seres apareciam diante da janela olhando para dentro da casa. Depois de quase três horas, os Sutton estavam em extremo estado de pânico e, não agüentando mais aquela situação, foram até a garagem e se espremeram dentro do automóvel da família. Logo em seguida, abriram a porta da garagem e saíram com o carro em alta velocidade para a delegacia policial de Hopkinsville, a cerca de onze quilômetros da fazenda. O chefe da policia Russel Greenwell não acreditou na história absurda que toda a família Sutton havia contado, mas, em função do claro estado de histeria que todos eles apresentavam, achou melhor ir até a fazenda para verificar o que estaria acontecendo junto de outros policiais. "Os Suttons estavam aterrorizados e só poderia ser por causa de algo incomum". E antes de chegar na fazenda, começaram a surgir dados que poderiam reforçar a história contada pela família Sutton: um comunicado de um policial estadual avisando que meteoros estranhos, com barulho parecido com de artilharia, sobrevoavam a região. Pela descrição fornecida no rádio, os UFOs estavam indo à direção oposta das testemunhas, para o norte. Ou seja: justamente para Kelly. Ao chegarem na fazenda, os policiais não encontraram nenhuma criatura estranha e quaisquer sinais de um disco voador pousado perto das cercanias da propriedade. Porém, havia todos os sinais de tiroteios descritos pelos Sutton. O caso ganhou manchetes por todo os Estados Unidos e, em poucos dias, a cidade foi invadida por inúmeros repórteres de toda parte do país para entrevistar as testemunhas. Oficiais da Força Aérea, ufólogos civis e, até mesmo, o projeto de investigação ufológica oficial Blue Book já estavam envolvidos na investigação deste caso. Na época os próprios oficiais do Blue Book, que sempre mantiveram uma postura cética com relação ao fenômeno UFO, admitiram que a família Sutton não parecia estar mentindo. Segundo eles, o que quer que fosse que tivesse invadido a propriedade dos Sutton, era algo completamente diferente e incomum. Posteriores descrições dos Sutton davam detalhes das criaturas. O corpo daqueles assombrosos visitantes era uniformemente fluorescente na escuridão da noite, mas a luminosidade tinha um estranho aspecto metálico de cor mate. A luminosidade que emitiam de seus corpos aumentava no momento em que as testemunhas disparavam ou gritavam para eles. Não tinham pêlo, odor e características sexuais evidentes. O rasgo, que parecia ser a boca, era somente uma linha horizontal que atravessava o rosto e, ainda, em momento algum se mexeram. Os Sutton admitiram que não houve uma real atitude hostil dos seres, pois eles praticamente se limitaram a olhar pelas janelas. O único contato mais direto foi quando um deles, que estava no telhado, tentou agarrar a cabeça de Taylor.

CASOS UFOLÓGICOS NO BRASIL

Durante a Segunda Grande Guerra Mundial, constantemente os aviões que levantavam vôo para ir jogar bombas nos inimigos, eram seguidos por objetos luminosos desconhecidos, os quais ficaram conhecidos como foo-fighters. Os ingleses imaginavam que seriam armas secretas de Hitler e os alemães imaginam que seriam armas secretas dos norte-americanos. Após o término da guerra, perceberam que a dúvida era comum entre as partes. Assim, os Estados Unidos tomou a dianteira e fundou um projeto militar secreto para estudar os UFOs, inicialmente com o nome Grudge, depois Signal e finalmente Blue Book. Ocorrências ufológicas tais como o famoso avistamento de Kenneth Arnold e o Caso Roswell, ambos nos Estados Unidos, bem como ocorrências de outras partes do planeta chegavam ao Brasil, alertando a curiosidade do povo em geral e principalmente dos militares. Assim surgiram os primeiros Ufólogos, os quais passaram a pesquisar o fenômeno. Em pouco tempo descobriram que também o Brasil era palco de inúmeras ocorrências ufológicas, onde, na grande maioria, tais fenômenos eram atribuídos a fantasmas. O povo em geral, principalmente aquele do campo, com pouca cultura, era testemunha de ocorrências ufológicas, mas chamavam de mãe do ouro, mboi tatá, saci pererê, mula sem cabeça, a virgem de sete metros, a mulher de noiva, comadre e compadre, etc..., ou seja, acreditavam serem as figuras lendárias do folclore brasileiro. Os Ufólogos pioneiros também descobriram que existiam muitas cavernas com estranhas escritas e desenhos em suas paredes, sendo que em algumas existem figuras com forma discóides. A figura discóide mais famosa se encontra na cidade de Varzelândia, ao norte do Estado de Minas Gerais. A esses Ufólogos pioneiros, onde muitos já faleceram, temos o maior carinho e respeito, pois foram eles que elaboraram os primeiros padrões da fenomenologia. A extinta revista "O Cruzeiro" passou a divulgar as ocorrências ufológicas no Brasil e no Exterior. Ela deu muito destaque para o Caso da Barra da Tijuca, ocorrido no Rio de Janeiro, em 07 de maio de 1952, por volta das 16:00 horas, onde o fotógrafo Ed Keffel, na companhia do jornalista João Martins, ambos funcionários do "O Cruzeiro", fez cinco fotos de um objeto discóide, que veio do Oceano Atlântico, fez um giro de 360º e depois se afastou para o mar. Infelizmente, anos mais tarde, descobriu-se que essas fotos eram fotomontagens. A GSW (Ground Saucer Watch), após examinar as fotos com computadores, informou que era um modelo não maior que 40 centímetros de diâmetro. Eu mesmo preparei um modelo em escala, 32 anos depois, no mesmo mês, no mesmo dia, no mesmo horário, no mesmo local e na mesma posição. Realmente as sombras geradas pela luz do Sol no ambiente e no objeto são divergentes. Primeiro foi fotografado o ambiente e depois foi sobreposto a imagem do objeto, o qual foi iluminado, provavelmente, por iluminação artificial. Como a casuística ufológica aumentava cada vez mais, na manhã de 02 de novembro de 1954, o Coronel Aviador João Adil de Oliveira, Chefe do Serviço de Informações do Estado Maior da Aeronáutica, reuniu a Aeronáutica, o Exército, a Marinha e a Imprensa no auditório da Escola Técnica do Exército, patrocinada pela Escola Superior de Guerra, no Rio de Janeiro. Essa reunião ficou histórica, pois durante quatro horas se falou abertamente sobre ocorrências ufológicas. Vários pilotos militares narraram que foram seguidos por discos voadores. A Revista "O Cruzeiro" publicou essa reunião na íntegra, com todos os detalhes. A conclusão dessa famosa reunião foi que os discos voadores são reais e que merecem ser devidamente estudados pelas autoridades e cientistas. ALGUNS CASOS BRASILEIROS SOBRE OVNIS CASO 01 – ANTÔNIO VILAS BOAS Em 16 de outubro de 1957, em São Francisco de Sales, no Sul do Estado de Minas Gerais, o falecido lavrador Antônio Vilas Boas estava em seu trator, durante à noite, quando um disco voador pousou bem perto. Quando o Antônio pensou em sair correndo, se viu cercado por quatro tripulantes, que o agarraram e o levaram para dentro do disco voador. Após ter suas roupas retiradas, passaram uma espécie de creme em todo o seu corpo e também retiraram sangue do seu queixo, com o auxílio de uma espécie de agulha. Logo depois entrou uma mulher extraterrestre naquela sala e acabou tendo relação sexual com o Antônio. Após colocar as roupas, Antônio foi devolvido no mesmo lugar. CASO 02 – FORTALEZA DE ITAIPÚ Na noite de 03 de novembro de 1957, na Fortaleza de Itaipú, na Praia Grande, no Estado de São Paulo, um disco voador veio do Oceano Atlântico e parou em cima da Fortaleza. Ocorreu um "black out" elétrico em toda a região. O disco voador projetou uma luz avermelhada que atingiu dois sentinelas, os quais tiveram queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau. O estranho é que tais queimaduras não ocorreram nas partes expostas, como as mãos e o rosto e sim por debaixo da roupa. As Forças Armadas negam até hoje esse fato. CASO 03 – FOTOGRAFIAS DE ALMIRO BARAÚNA Logo depois, em 16 de janeiro de 1958, Almiro Baraúna, à bordo do navio Almirante Saldanha, próximo à Ilha da Trindade, no Estado do Espírito Santo, fez quatro fotos de um disco voador, em forma de Saturno, com o testemunho de mais de cinqüenta marinheiros. As fotos foram reveladas à bordo do navio. As testemunhas confirmaram que as fotos eram do objeto que viram. Essas fotos foram liberadas à Imprensa com o aval da Marinha e do falecido Presidente da República Juscelino Kubitschek. Foi calculado que o objeto estava voando aproximadamente na velocidade de 900 Km/h, que tinha um diâmetro de 40 metros e 7 metros de altura. Bem mais tarde, a GSW analisou as fotos com computador e concluiu serem autênticas, tendo o objeto realmente grandes dimensões. CASO 04 – INÁCIO E OS ETS Em 13 de agosto de 1967, na fazenda Santa Maria, na cidade de Crixás, no Estado de Goiás, por volta das quatro horas da tarde, ainda de dia, o capataz Inácio, juntamente com sua esposa Maria, retornavam da cidade, quando avistaram um estranho objeto, em forma de bacia invertida, pousado no campo particular de pouso de aviões pequenos da fazenda. Inácio imaginou que era algum veículo novo do Exército sendo testado pelo dono da fazenda, Ibiracy de Morais, um rico fazendeiro, o qual foi presidente do Banco do Brasil. De longe, viram o que parecia três "crianças", ao lado do estranho objeto. Ao se aproximar mais, Inácio pensou que as "crianças" estavam nuas. Achou aquilo um afronto à sua mulher. Quando os seres viram o casal, passaram a correr em sua direção. Inácio, ao ver que eram estranhos seres, pegou sua espingarda e mirou na testa de um dos seres (Obs.: Ibiracy nos confidenciou que o Inácio conseguia acertar um pombo, em pleno vôo, a mais de 50 metros de distância, ou seja, era um exímio atirador). Na distância de 60 metros, o Inácio disparou e o ser caiu. No mesmo instante, um jato de luz verde, tipo laser, saiu do objeto e atingiu o ombro esquerdo do Inácio, o qual desmaiou na hora. Maria disse que os outros dois seres pegaram o terceiro ser no solo e o levou para dentro do disco voador, o qual levantou vôo em alta velocidade. Inácio foi atendido em um hospital de Goiana, Capital de Goiás. No local onde o raio verde atingiu o ombro do Inácio, ficou um eritema (mancha) que se espalhou pelo braço e pescoço. Inácio morreu 59 dias depois com leucemia. Não sabemos se o raio verde causou a leucemia, ou se o médico que assinou o atestado de óbito colocou leucemia por não saber o tipo de "doença" que matou Inácio. CASO 05 – CASO TIAGO MACHADO Em 06 de fevereiro de 1969, o jovem Tiago Machado, residente na cidade de Pirassununga, no Estado de São Paulo, logo pela manhã, foi acordado por sua mãe, a qual disse que havia pousado uma estranha nave em um terreno baldio, não muito longe do local. Tiago se vestiu e foi até a rua verificar. Voltou correndo para casa e pegou o binóculo. Ao ver que realmente era uma nave diferente, Tiago resolveu ir até o local, distante aproximadamente mil metros. Ao chegar perto na nave, uma escotilha se abriu na parte superior e um ser saiu flutuando até chegar ao solo. Tiago, nervoso, acendeu um cigarro. O ser olhou de uma forma estranha e o Tiago ofereceu cigarros para o ser. O ser continuou olhando, na distância de aproximadamente seis metros. Tiago então jogou o maço de cigarros perto do ser. O ser aproximou a mão do maço. O maço flutuou e grudou na mão do ser, que a levou para a perna e o maço desapareceu. Nesse instante, os parentes e vizinhos resolveram se aproximar também, quando o ser flutuou e entrou na escotilha. Com um estranho aparelho, o ser disparou um "tiro" de luz que atingiu a coxa direita do Tiago, deixando-o completamente paralisado. A nave flutuou e desapareceu em alta velocidade. O Tiago foi socorrido no hospital da cidade e a AFA – Academia da Força Aérea – isolou o local do pouso e pesquisou a ocorrência. CASO 06 – CASO ONÍLSON PÁTERO Em 1973, Onílson Pátero estava retornando para sua residência, em Catanduva, uma cidade do interior do Estado de São Paulo, à noite, quando uma luz se aproximou e parou a uns dez metros de distância e uns seis metros de altura. Um filete de luz azul foi projetado sobre o carro, o qual ficou "transparente", onde Onilsom podia ver o motor através do sólido painel. A luz começou a esquentar o ambiente quando Onílson se retirou do carro e saiu correndo. Algo invisível o agarrou e ele desmaiou. Posteriormente foi levado para o hospital, e após vários exames, foi dispensado. Quase um ano depois, novamente Onílson estava retornando para sua casa, agora em 1974, quando novamente apareceu a nave e o abduziu. Onílson desapareceu. A família comunicou a polícia. Logo depois o seu carro foi encontrado. A mala com documentos, cheques e dinheiro estava intacta. A polícia desconfiou ser um assalto com assassinato e passou a procurar o corpo de Onílson. Cinco dias depois Onílson foi abandonado na cidade de Colatina, no Estado do Espírito Santo, a 1.000 Km de distância de Catanduva. Mesmo tendo permanecido cinco dias no interior de um disco voador, Onílson, mesmo sob hipnose, se recordou de algumas horas dentro daquela estranha nave. CASO 07 – O FENÔMENO CHUPA-CHUPA Em 1977, na ilha de Colares, no Estado do Pará, os moradores eram atacados à noite por uma estranha luz que projetava um filete luminoso no peito das pessoas e desmaiavam. Quando acordavam estavam anêmicas. A Dra. Adelaide atendeu mais de 200 casos. O terror se espalhou pela cidade e cidades vizinhas, e os moradores não saiam mais à noite. Assim, a Aeronáutica Brasileira enviou vários militares para descobrir o que estava acontecendo. Esse evento foi conhecido como Operação Prato e foi comandada pelo Coronel Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima. Fizeram centenas de fotos e vários filmes. Os militares tiveram avistamentos muito próximos. Quando o fenômeno cessou, os militares encerraram suas atividades. Para surpresa da Ufologia, em outubro de 1997, o Coronel Hollanda deu um depoimento detalhado aos pesquisadores Ademar José Gevaerd e Marco Antônio Petit – respectivamente editor e co-editor da Revista UFO brasileira. Infelizmente, todas as fotos e os filmes não foram liberados pela Aeronáutica. CASO 08 – A NOITE OFICIAL DOS OVNIS Entre março e setembro de 1986, tivemos uma onda ufológica muito grande no Brasil. Em 19 de maio tivemos o pico máximo. O Operador da Torre de Controle de São José dos Campos (SP), o Segundo Sargento da Aeronáutica Sérgio Mota, logo após anoitecer, percebeu dois pontos luminosos no céu, o qual verificou não se tratar de estrelas. Mota acionou o centro de radares de Congonhas, o qual confirmou a presença de vários UFOs na região. No total foram 21 UFOs nos céus do Brasil naquela noite. Logo depois o CINDACTA I – Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo 1 – passou a rastrear tais objetos e o CODA – Centro Operacional de Defesa Aérea –, foi acionado e ficou de prontidão. Nesse instante, o Coronel Ozires Silva estava retornando de Brasília, juntamente com o Comandante Alcir Pereira da Silva, a bordo de um avião Xingu. O Sargento Mota pediu a ele para ver se tinha contato visual. Orientado pelo radar, o Coronel Ozires passou a perseguir um desses objetos. Nesse dia, o Coronel Ozires tinha ido à Brasília, quando deixou a Presidência da Embraer e recebeu das mãos do Presidente José Sarney a Presidência da Petrobrás. O Coronel Ozires foi Ministro da Infra-estrutura no Governo do Fernando Collor. Logo depois três caças F5 levantaram vôo da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, e mais três caças Mirages levantaram vôo da Base Aérea de Anápolis, em Goiás. Perseguiram os 21 UFOs por quase três horas e depois retornaram. O piloto Capitão Aviador Márcio Brisola Jordão, piloto de F5, foi perseguido por 13 UFOs, seis de um lado e sete do outro lado. Depois que os caças retornaram às suas bases, o UFOs retornaram e deram um verdadeiro show aéreo sobre a cidade de São José dos Campos. A maior surpresa foi o então Ministro da Aeronáutica Brigadeiro do Ar Otávio Júlio Moreira Lima, nos dias seguintes, ter vindo a público e falar abertamente sobre o ocorrido, inclusive colocando os pilotos e os operadores de radares à disposição da Imprensa. O Ministro prometeu um relatório em 60 dias, mas até hoje não foi liberado. Foi um momento histórico da Ufologia Brasileira – INESQUECÍVEL. CASO 09 – CASO VARGINHA Sem sombra de dúvida, o caso mais importante da Ufologia Brasileira ocorreu em 20 de janeiro de 1996, na cidade de Varginha, no Estado de Minas Gerais. O pesquisador e advogado Ubirajara Franco Rodrigues, que mora em Varginha, tinha acabado de chegar de uma viagem, no dia 21, quando soube que três meninas haviam visto uma estranha criatura, a qual foi capturada pelos militares e levada para um hospital da cidade. Ubirajara iniciou a pesquisa e logo verificou que algo grande e sério havia ocorrido em sua cidade. Mais uns dias de pesquisas e logo se descobriu que os bombeiros capturam uma estranha criatura, no bairro do Jardim Andere, por volta das 10:30 da manhã do dia 20 de Janeiro de 1996, a qual foi levada embora pelos militares da ESA – Escola Preparatória de Cadetes do Exército Brasileiro. No mesmo dia, por volta das 15:30 horas, A Kátia, a Liliane e a Valquíria, estavam retornando do trabalho quando viram uma estranha criatura, abaixada, próximo de um muro, em um terreno baldio. Pensando estar frente a frente com o Diabo, elas saíram correndo do local. No mesmo dia, já de noite, por volta das 20:00 horas, a Polícia Militar fez uma outra captura, cuja estranha criatura foi levada ao hospital Regional. De madrugada, essa criatura foi levada para o hospital Humanitas, da qual saiu morta no fim do dia 22 de Janeiro de 1996. Com o auxílio de um comboio militar, contendo três caminhões e vários carros, o Exército levou o corpo dessa criatura para a Cidade de Campinas, no Estado de São Paulo, onde o médico legista Dr. Fortunato Badan Palhares, junto com uma equipe especial, realizou inúmeros exames. Apesar de todas as autoridades, militares e civis, negarem os fatos, houveram muitas testemunhas, e com certeza, o Caso Varginha ainda vai ser muito comentado. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Assim, o Brasil tem sido palco de milhares de ocorrências ufológicas, envolvendo avistamentos de naves, avistamentos de seres, fotografias, vídeos, radarização, efeitos eletromagnéticos, marcas de pouso, abduções, implantes e experiências genéticas. Os casos acima citados são apenas alguns exemplos que marcaram a Ufologia Brasileira. Se fôssemos relatar todos, com certeza escreveríamos uns dez livros. Apesar da Imprensa em geral dar espaço para publicações ufológicas, no Brasil temos uma única revista ufológica – a Revista UFO –, editada pelo competente pesquisador Ademar José Gevaerd. À exemplo do que ocorre em todos os países, infelizmente, também temos aqueles aproveitadores da boa fé das pessoas, onde com mentiras e truques de mágica, acabam prejudicando o trabalho sério dos Ufólogos. Alguns chegam a dizer que convivem com os Ets 24 horas por dia e que voam em discos voadores a todo instante. De tudo aquilo que é divulgado pela Imprensa em geral e pelo público, 90% não tem nada a ver com os discos voadores. Somente 10% são tidos como casos ufológicos autênticos. Dos 90%, 75% são enganos com fenômenos físicos bem conhecidos da ciência, mas desconhecidos do público leigo, tais como: fogo de santelmo, fogo fátuo, gases do pântano, energia telúrica (da Terra), nuvens lenticulares, raios globulares, satélites (após 1957), Vênus, parélio, nuvens noctulecentes, parasselênio, etc... Os 15% restantes envolvem a fraude, onde pessoas jogam para cima tampas de panela, pratos de pizza ou calota de carro, fotografam e depois inventam uma estória, para tentar tirar algum proveito. Essa enorme casuística brasileira, que tem sido publicada no Brasil e no Exterior, só foi possível pelo fato de termos em nosso país, pelo menos uns cinqüenta pesquisadores sérios, que utilizam uma metodologia científica, e fazem um trabalho extremamente consistente e com os pés no chão.

Arquivo X brasileiro

Aeronáutica guarda documentos com registros de vários casos de objetos voadores não identificados
Houve um dia em que o Brasil quase declarou guerra aos Ovnis। Corria o ano de 1986 e o País experimentava a euforia do Plano Cruzado। Pouco antes das 8 horas da noite de 19 de maio, no entanto, um alvoroço provocado não por razões econômicas sacudiu o gabinete do então ministro da Aeronáutica, brigadeiro Otávio Moreira Lima. A bordo de um avião comercial que se preparava para pousar em São José dos Campos, a cerca de 100 quilômetros de São Paulo, o presidente da Embraer na época, coronel Ozires Silva, dera o alarme. Avistara pela janela da aeronave a movimentação de três luzes no horizonte - de cor vermelha, verde e branca. "Ozires achou aquilo muito estranho. Certamente, não eram estrelas, nem aviões, muito menos ilusão de ótica", conta Moreira Lima, hoje com 66 anos, em sua sala no Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica, que ele preside, no centro do Rio de Janeiro. Ozires mandou o piloto comunicar imediatamente o fato ao controle aéreo de São Paulo, sediado no aeroporto de Congonhas. Tão logo o radar confirmou a presença de pelo menos 20 Ovnis, o telefone tocou na mesa do ministro da Aeronáutica. "Na dúvida, acionei o Comando de Defesa Aérea. Afinal, estava em jogo a segurança nacional", lembra Moreira Lima. Dois caças supersônicos Mirage decolaram da Base Aérea de Anápolis (GO). A quase mil quilômetros de distância, na Base de Santa Cruz (RJ), outras duas aeronaves F-5 levantaram vôo. O objetivo da missão: perseguir os Ovnis. "Mesmo porque, se fossem aviões estrangeiros que estivessem sobrevoando nosso território sem autorização, teríamos que dar uma pronta-resposta." Só que os Ovnis aceleraram a marcha em direção ao Oceano Atlântico e deixaram nossos caças para trás. Sumiram sem deixar vestígios.
A declaração de guerra aos prováveis ETs em 1986 faz parte de um arquivo secreto da Força Aérea sobre Ovnis, cuja existência é confirmada pelo próprio brigadeiro Moreira Lima. Até a década de 70, os sinais que apareciam nos radares sem explicação lógica eram classificados como "anomalias eletrônicas", lembra o ex-ministro Sócrates Monteiro. Em 1976, contudo, o Estado-Maior da Aeronáutica passou a guardar em um arquivo secreto os relatos. Oficiais admitem que possa haver mais de uma centena de casos. O arquivo não tem apenas relatos de militares. O ex-piloto civil paulista Roberto Mantovani recorda de um inicidente, ocorrido em 1973, durante um vôo de Belém do Pará para Caiena, na Guiana Francesa, a bordo de um Caravelle, da extinta Cruzeiro do Sul. "Voávamos a nove mil metros quando nos deparamos com objetos estranhos no céu. Checamos com o controle aéreo de Belém e verificamos que não havia nenhum outro avião comercial naquela altitude. Em seguida, um avião da KLM se comunicou conosco. Também estavam enxergando os Ovnis", conta Mantovani, hoje com 52 anos, mecânico de vôo da Transbrasil. Cerca de 20 minutos depois, os Ovnis aparentemente sumiram. "Mas um deles voltou e surgiu nítido ao lado direito do velho Caravalle em altíssima velocidade. Não vou esquecer nunca." O piloto Gerson Maciel de Britto, 61 anos, da aviação civil, foi protagonista de um caso de Ovni que faz parte do arquivo secreto da Aeronáutica e que, segundo ele, "comprova a existência de aeronaves de outro planeta". Em 8 de fevereiro de 1982, Britto estava no comando de um Boeing 727, vôo 169, da Vasp - que decolara de Fortaleza e se dirigia a São Paulo -, quando viu luzes fortes, que pareciam faróis de um avião. Durante uma hora e 25 minutos o avião foi acompanhado pelo objeto não identificado, cujos sinais foram captados por um radar do sistema Dacta. O Ovni também foi visto pela tripulação de um Boeing 747 da Aerolineas Argentinas e pelo piloto de um jato da Transbrasil. Britto diz que o Ovni se deslocava em grande velocidade, o que dificultava a sua identificação. Há episódios mais recentes. Em 1992, as tripulações de dois aviões comerciais foram surpreendidas pela presença de Ovnis no trecho entre Curitiba e São Paulo. Comunicaram ao controle da Aeronáutica, em Brasília, que também constatou os sinais dos objetos em seus radares, confirma o comandante Luiz Fernando Collares, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas. "Nunca soube que um objeto desses tenha causado transtorno à aviação civil brasileira. Se eles realmente existem, operam em altitude bem superior aos dez mil metros em que voam nossos aviões comerciais", garante Collares, gaúcho de 45 anos. "Há indícios, eu diria até registros, de que sondas de outros planetas já surgiram no espaço aéreo brasileiro", diz o coronel-aviador Ronaldo Jenkins Lemos. "Os Ovnis não podem ser tratados como mera superstição. Nos EUA, tanto a Força Aérea quanto a Nasa pesquisam o assunto. Alguém dúvida da credibilidade dessas instituições?", pergunta.