Para escrever este livro recorri a diversas fontes de informação.
Usei de muita criatividade, mas talvez o maior mérito esteja na
associação de varias idéias. Algumas contribuições foram de
fundamental importância. Gostaria de expressar particular
agradecimento ao meu amigo e Jornalista Pedro Nicola, e a seu
filho Pedro Henrique Diehl Gonçalves que acreditaram no que me
propunha e me guiaram na redação do manuscrito. Agradeço ao
Fotógrafo Rui Lopes Camargo pelo desprendimento com o qual
relatou e permitiu que fosse publicada a sua experiência de
contato.
Meus mais sinceros agradecimentos a todos aqueles que ajudaram
a converter este livro numa realidade.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Conheço o Maurício jaz alguns anos e desde o primeiro momento que
tivemos contato – pensei cá com meus botões que este personagem tinha
guardado algum segredo nesta mente maravilhosamente criativa. Não estava
enganado. A prova disso está nesta bela obra que relata casos
interessantíssimos e verídicos. Fico imaginando, agora, vendo meu filho de
14 anos debruçado nos meus livros de ufologia – como deve ter sido a
infância deste aprendiz de escritor que aos 37 anos, três a menos do que eu -
se aventura neste complexo universo -numa época em que as dificuldades de
ter acesso a uma boa e confiável obra literária no gênero são muito grandes.
Esta pequena jóia literária, sem sombra de dúvidas deverá se transformar em
um de seus livros de cabeceira ou quem sabe o principal deles, pois aborda
um tema que há milênios anima as mentes mais criativas da humanidade.
– seja em forma de desenho animado, gibis e até filmes. É uma obra muita
bem escrita que relata com riqueza de detalhes um contato com um ser
extraterrestre ocorrida aqui na região rural de Santana do Livramento. Este
ser, cuja espécie já visita nosso Planeta há séculos e são confundidos com
anjos -confere ao autor deste livro revelações sobre a origem dos primeiros
habitantes do Planeta Terra, das raças que por aqui passaram e deixaram seus
legados. Aqui o leitor encontrará não ficção, mas fatos, filosofia, sociologia,
história, geologia e muito conhecimento geral – desde o relato de
avistamentos ocorridos neste município, em outros e até um caso de
repercussão internacional que envolveu um oficial graduado da Aeronáutica
Brasileira – tudo relatado numa linguagem simples que aguçara as mentes
dos que tiverem o privilégio de ler esta obra.
Jornalista
PEDRO NICOLA
(registro profissional 6.300 FENAJ)
Introdução:
Este é o primeiro livro que escrevo. Ele é lançado numa época em que se
tornou comum ouvirmos falar em globalização da economia, sem
entendermos claramente para onde a dita globalização nos levará. Ouve-se
falar diariamente no comportamento dos mercados internacionais, bolsas de
valores. Excluindo o chamado G-7, o grupo dos países mais ricos da Terra,
parece uma evidência triste que todos os outros países vivam na dependência
do F.M.I. – Fundo Monetário Internacional. Esta instituição financeira tem
tamanho poder que se julga acima de toda ética e principio moral. È sem
sombra de duvidas o maior monstro de agiotagem legalmente instituído sobre
a face da terra. Pouco importa a eles que crianças morram de fome no Iraque,
que outros milhares morram na África e que a população inteira de vários
países sofram com o resultado da sua ânsia por lucro injusto e descabido.
Num primeiro momento parecem ajudar um país a sair de uma situação
delicada, num segundo momento, cobram tão hediondamente pela ajuda, que
acabam deixando o dito país numa situação pior da que estava antes.
O poder de domínio que foi dado ao F.M.I. é tamanho que pela sua influência
nenhum governo poderá manter a ordem. Julgam-se acima da soberania
nacional de qualquer país do mundo a ponto de, em suas famosas reuniões,
estipularem metas a serem atingidas por estes países e que se não forem
atingidas resultam na retirada da ajuda. A nenhum outro grupo na história da
humanidade foi dado tamanho poder. O sonho imperialista, de domínio
global, de desumanos conquistadores foi de longe ultrapassado. Os Cézares
Romanos e Adolf Hitler se sentiriam humilhados perante o F.M.I. Não, este
livro não tem pretensões políticas, muito menos discursar contra o F.M.I.,
estou apenas evidenciando um fato que afeta diariamente a vida de milhões
de seres humanos. Fazemos parte do sistema, somos envolvidos por ele.
Então, que esperança temos nós de vivermos num mundo melhor? Prefiro
citar Gandhi: “Quando me desespero, lembro que durante séculos, através da
história, a verdade e o amor sempre triunfaram; Houve tiranos e assassinos
que caiam... pense nisso. Sempre!”. O sistema domina nossas consciências.
Somos diariamente bombardeados pela mídia da apologia ao ter, em direção
ao consumo cego, numa inversão de valores de embasbacar.
Fico abismado ao ver em certas propagandas na televisão, frases como:
“O seu vizinho vai ficar morrendo de inveja”.
Foi Paulo Freire que disse:
“Toda consciência dominada não pode se afastar, suficientemente, da
realidade a fim de objetiva-la e conhece-la em forma critica”.
Então o que fazer?
Libertar-se!
Nossa consciência precisa ser libertada deste domínio para que possamos
emergir, como a Fênix, num novo advento do ser. Esta liberdade só será
alcançada através do conhecimento, da conscientização das verdades
fundamentais da vida.
Acredito que somos mais do que pensamos ser. A maior parte de nós passa
pela vida sem jamais suspeitar que a consciência pode e deve ser
educada.
Há uma gama de percepção da realidade e, quando começamos a abrir esse
campo de consciência, descobrimos então que há níveis de
percepção. Há em nós possibilidades adormecidas que podem nos libertar.
Ser livre só é possível, então, a partir desse redescobrimento.
“Conhecereis a verdade, disse o divino
mestre Jesus, e a verdade os libertará”।
O CONTATO
Tudo iniciou num final de semana não muito distante. Na
oportunidade, Marina, minha esposa e eu, resolvemos atender o
convite do meu tio que há muito insistia para que fôssemos passar
um final de semana no sítio dele que fica bastante afastado – na
campanha mesmo. O dia correu tranqüilo, à noite ficamos no lado
de fora conversando até tarde, cansados fomos nos deitar. A noite
estava quente e eu não conseguia dormir, inquieto, resolvi voltar
para fora para pegar o ar fresco da noite. Fiquei encantado com o
brilho das estrelas. Foi neste exato instante que entendi o real
significado da expressão “céu de brigadeiro”. Afastado que estava
do ofuscante reflexo das luzes da cidade – fui surpreendido por
esta maravilha. Por um escasso lapso de tempo cheguei a imaginar
que o céu na verdade era formado por estrelas e aquele fundo
negro azulado era apenas um simples palco, sem muita
importância por onde estas maravilhas celestiais exibiam seus
relampejos. Não demorou muito para que minha atenção fosse
despertada por algo parecendo uma estrela que se movia no céu
em linha reta. A principio acreditei ser um satélite iluminado pelos
raios do sol. De vez em quando em noites estreladas eu fico
observando o céu em busca de satélites, é bonito de ver aquele
ponto de luz igual a uma estrela atravessar o céu em linha reta. O
que me surpreendeu foi à forma singular como este ponto de luz
alterou bruscamente sua trajetória. Ele ‘ziguezagueou’ para a
direita e passou a se mover mais rápido. Aquele ponto de luz foi
se tornando maior, se diferenciando das estrelas nas quais antes se
confundia, até o ponto de eu poder ver aquele disco de luz
desaparecer a menos de 100 metros atrás de uma colina, dando a
nítida impressão que havia pousado. Contudo, minha curiosidade
excedeu a noção de perigo e tratei de correr até o presumível
ponto de contato. Com a língua literalmente para fora devido ao
repentino esforço físico ao cobrir esta distância lomba acima em
tempo recorde, achei que meu coração iria sair do peito e meus
olhos fugirem de suas órbitas com a magnífica e espetacular visão,
logo abaixo. O objeto ovóide em forma de disco, ali pousado meio
que oculto por uma pequena floresta de eucaliptos -alimentou de
sobremaneira toda minha fantasia juvenil. Ignorando por completo
a prudência, cheguei a lembrar do velho ditado popular “A
curiosidade Matou o Gato”, mas não me deixei intimidar e tratei
de me aproximar sorrateiramente. Demorei mais transpondo os
escassos 20 metros que estava desta floresta do que os 100
anteriores. Atrás dos eucaliptos, bem pertinho, vi um ser
semelhante a nós, trajando um uniforme branco, alvo. Era tão
limpo que se fosse utilizado como ‘garoto propaganda de algum
sabão em pó’ o sucesso seria iminente.Contudo, esta visão
inebriante me deixou vulneravelmente descuidado e fui notado.
Mas, antes que esboçasse qualquer reação de fuga -fui atingido
por uma luz brilhante que saiu da nave que me colocou a nocaute.
DENTRO DA NAVE
Fiquei desacordado por um tempo incalculável e quando comecei
a recobrar a consciência -me vi dentro de uma sala. A primeira
vista, ainda que um pouco atordoado, me pareceu um pequeno
laboratório, embora nada do que ali havia se assemelhasse a
alguma coisa que eu já tivesse visto. A experiência de estar
acordado e não poder me mexer - salvo meus olhos - é uma
lembrança muito ruim e até posso afirmar, traumatizante, pois
uma força misteriosa me mantinha letárgico – grudado à mesa;
esta, por sinal era fria como o ambiente. As luzes da sala foram
diminuindo até desaparecerem por completo, e devo ter sido
exposto a alguma espécie de campo magnético, pois todos os
pelos de meu corpo se ouriçaram, como ao passar o braço numa
tela de um televisor, novamente perdi a consciência. Ao acordar, a
sala já estava outra vez iluminada, mas ainda continuei grudado à
mesa. Uma coisa me intrigou, não conseguia achar a fonte da luz,
ela não vinha de um foco especifico, melhor, tudo ali parecia
banhado pela luz, nada se refletia. Num dos cantos da sala sobre o
que me pareceu ser um pedestal, notei uma espécie de cristal, no
seu interior tinha um brilho intenso embora estranhamente não
ferisse a visão, achei interessante, mas nem por um segundo
suspeitei que era aquela a fonte de tão estranha iluminação (mais
tarde fui informado que se tratava de desintegração nuclear no
vácuo). Um homem trajando uniforme totalmente branco entrou
na sala, era o mesmo que tinha visto no lado de fora da nave. Ele
me olhou, senti como se aquele olhar estivesse a vasculhar minha
alma, se apossou de mim a idéia de que não devia temer nada, que
nada de mau me iria acontecer. Isso me tranqüilizou e afetou de
modo positivo। A força que me prendia cessou e eu pude me
sentar। Ele falou...
O DIÁLOGO
- Deves prestar muita atenção no que te será revelado para que
possas escrever sobre o ocorrido.
- Houve uma pausa, ele me olhou como para se certificar se eu
havia compreendido a seriedade do que me seria transmitido. Ele
continuou...
- O universo infinito para o qual olhavas nesta noite estrelada é
fervilhante de vida. Lá, existem planetas ao número infinito,
muitos deles ainda não despertaram para a vida como a concebes,
outros abrigam vidas semelhantes a tua, alguns começando, outros
terminando sua jornada no universo. Existe seres que a milhares e
mesmo a milhões de anos já ultrapassaram teu atual estágio de
evolução. Estes seres, dos planetas de diversos sistemas, há muito
já mantém contatos entre si -estabelecendo-se um código
universal de procedimentos que todos concordaram em respeitar.
O principal corolário deste código refere-se ao pacto de não
interferência, ou seja, não poderá haver invasões. Deve ser
permitido que cada sistema siga sua própria linha de evolução,
evolui-se progressivamente. Planetas menos evoluídos não devem
sofrer contato aberto. Tal interferência direta, embora não
invasora só é permitida em três casos: Quando alguma raça
invasora, ousar interferir em algum planeta de algum sistema que
esteja sobre a proteção deste código, Quando a civilização de
algum destes planetas atingir o grau de evolução necessário em
que possam passar a fazer contatos, Quando por segurança do
próprio sistema ao qual o planeta pertença, tal interferência se faça
necessária.
Ao ouvir o cosmonauta falar deste terceiro caso me lembrei de
um pensamento de Albert Schweitzer: “O mundo se tornou
perigoso porque os homens aprenderam a dominar a natureza
antes de dominar a si mesmos”.Então fiz uma pergunta: Os
ufólogos afirmam que a partir das primeiras explorações espaciais
e do momento que o homem explodiu a primeira bomba atômica
sobre a terra, os discos voadores passaram a serem vistos com
mais freqüência, isto é verdade?
- Sim, mas estamos aqui apenas observando. Quando o homem foi
à lua, nós estávamos por lá, os Estados Unidos constataram nossa
presença, desde então eles sabem seus limites. Isto os inquietou,
então pesquisaram a nosso respeito e quanto mais se
aprofundaram no passado e avançaram na tecnologia espacial
mais coisas descobriram, suficientes para entenderem nossa
posição no poder.
- Isso que o cosmonauta estava me dizendo vinha confirmar
claramente o que os ufólogos afirmam a tempos: Que o governo
dos Estados Unidos, em particular a NASA, sabe muito mais do
que revela. Às vezes quando penso na reserva de conhecimentos
da alta comunidade cientifica, lembro do livro “O despertar dos
Mágicos” de Louis Pauwels e Jacques Bergier, quando o autor
afirma em determinado trecho: “... que reúne homens avançados
intelectualmente, transformados espiritualmente pela intensidade
de seu saber, desejosos de proteger suas descobertas cientificas
contra os poderes organizados, da curiosidade e a avidez dos
outros homens. Obrigados a uma espécie de clandestinidade,
mantendo contatos satisfatórios somente com seus semelhantes,
empenhados em passar despercebidos simplesmente para não
sofrerem entraves. Reservando-se o direito de utilizar suas
descobertas no momento oportuno, ou de as sepultar durante
vários anos, ou de apenas por em circulação uma ínfima parte...”.
Este trecho me chama muito a atenção, pois acredito que é o que a
NASA esta fazendo ultimamente. Investem milhões de dólares na
mobilização de várias e gigantescas antenas parabólicas para
focalizar determinados e específicos pontos do universo e
declaram oficialmente ao mundo que é uma pesquisa que objetiva
desvendar o mistério da existência ou não de vida inteligente
extraterrestre.
Como se pudesse ler a minha mente o cosmonauta interrompeu
meus pensamentos e disse:
- Nós já fizemos contato. Assim como no passado foram aqueles
seres elevados ao estado superior à humanidade, hoje os
privilegiados serão os homens de ciência, de computadores e
equipamentos sofisticados que com nós falarão diretamente. Nos
fragmentos do passado narrados em alguns livros sagrados da
terra, está registrado que foram homens de espírito fora do
comum, puros e de fé, que conosco falaram, e por não serem
homens de ciência, acreditavam falar com anjos, seres divinos que
vinham do céu. Hoje a humanidade está mais preparada para
compreender outros aspectos da infinita grandeza do pai cósmico.
Por isso tal acontecimento, longe de ser uma negativa para muitas
religiões, será uma confirmação dessa grandeza. Como o próprio
Cristo disse: “Existem muitas moradas na casa de meu pai”.
- Agora eu podia entender mais claramente. O que é mais fácil de
aceitar? Que milhões de dólares que o governo arrecada de
impostos junto ao povo, estão sendo gastos na pesquisa de vida
extraterrestre ou afirmar que toda essa mobilização é para se
comunicar com civilizações mais evoluídas no universo? Se
poucas ou nenhuma prova tem o povo da existência de vida
extraterrestre, isso seria loucura maior. Além do mais seria preciso
preparar a mentalidade do mundo inteiro para tal realidade,
liberando cautelosamente cada informação, analisando o impacto
causado por cada uma delas।
SOBRE O PASSADO
O cosmonauta pediu minha máxima atenção para o que seria dito
a seguir, devido a detalhes que não deveria esquecer.
- A terra em relação ao sol é o terceiro planeta do sistema, sendo a
distância média entre ela e o sol de 150 milhões de Km. Há
muitos milhões de anos sua órbita era outra, girava um pouco
mais perto do sol. A sua inclinação do eixo norte-sul com relação
aos raios solares era igual a zero. Nesta órbita a terra não estava
sozinha, mais dois planetas a acompanhavam bem de perto,
giravam sobre seus eixos e um atrás do outro. Um deles era maior
que a terra o outro era o menor dos três. Naquele tempo na terra
ainda não existia o ser humano. Apenas o maior e o menor eram
habitados. Os habitantes do planeta maior eram semelhantes à
raça amarela que hoje habita a terra de uma forma mais
concentrada na Ásia, só que eram maiores, mediam cerca de 2
metros de altura. Os do planeta menor eram semelhantes à raça
negra que hoje habita a terra de uma forma mais concentrada na
África, e, mediam um pouco mais – na ordem de 4 metros. Certo
dia o conselho do planeta maior decidiu em colonizar a terra e
aqui se estabeleceram. Alguns milhares de anos mais tarde
decidiram voltar ao seu planeta de origem, pois entrara em
conflito com uma outra raça invasora também de estatura elevada.
O povo ‘branco’ tinha em média 3 metros de altura e tinha como
característica a pouca evolução. Neles ainda não havia se efetuado
a separação dos sexos, eram andróginos. Seus mentores, vendo
que teriam de conviver com duas raças que já haviam processado
a separação sexual, decidiram realizá-la em seus laboratórios antes
de partirem. É aqui que nasce a história figurativa de Adão e Eva.
Passados mais alguns milhares de anos houve um desequilíbrio
gravitacional entre os três planetas culminando com a explosão do
planeta de maior dimensão. Morreram dois terços das três raças. A
terra foi gravemente atingida, isso coincide com a época geológica
do primário. Com a catástrofe, o planeta menor perdeu sua
atmosfera e os que sobreviveram vieram a se estabelecer no que é
hoje o continente africano. Os sobreviventes do planeta que
explodiu se estabeleceram no que é hoje a Ásia. Dois pedaços do
planeta maior mais o planeta menor, sem vida, seguiram a terra. A
civilização ainda se recuperava quando surgiu nos céus um
cometa enorme ameaçando chocar-se com a terra. O cometa bateu
nos dois pedaços do planeta que tinha explodido e quase a atingiu,
não menos trágico a arrastou para perto do Sol. O ano passou a ter
260 dias. Mais uma vez morreu dois terços da população da terra.
O cometa foi absorvido pelo sistema solar e passou a ser o atual
planeta Vênus. A terra foi gradualmente sendo recolocada em sua
antiga órbita até permanecer na órbita atual, tanto por forças
cósmicas naturais para atingir um equilíbrio planetário, como por
forças residentes, por meio de técnicas atualmente insuspeitadas.
Isso acarretou mudanças na crosta terrestre. O continente maior,
do norte, ao se repartir deslizou para o sul formando as massas
continentais como conhecemos hoje (Os continentes: Americano,
Europeu, Africano, Asiático e Oceania). No entanto, esta
separação deixou para trás, no pacifico sul, uma porção de terra
cujos habitantes ficaram conhecidos como Lemurianos. Em
contrapartida ao Atlântico Norte coube o “privilégio” de
permanecer com parte do antigo continente que futuramente
passou a ser habitado pelos Atlantes. Passaram alguns milhões de
anos e a força gravitacional da terra capturou um dos resquícios
do antigo planeta que explodira. Este episódio prefacia o
nascimento de uma de nossas Luas – no início da Era Secundária.
A partir daí, no decorrer de milhares de anos – este imenso
fragmento de rocha foi se aproximando cada vez mais da terra. A
conseqüência iminente desta aproximação foi a gradual mudança
da gravidade – ocasionando mudanças significativas nos
habitantes desta Terra primitiva. Com a baixa gravidade os seres
que por aqui haviam se estabelecido tornaram-se gigantes, pois é a
gravidade que, com o passar do tempo, determina seu tamanho.
Isso ocorreu no final do secundário, há quinze milhões de anos
aproximadamente. Antes de cair, esse pedaço do planeta maior
explodiu, formando um anel que caiu sobre a terra fossilizando
tudo que ficou por baixo. Após a catástrofe a gravidade da terra
novamente se fez sentir e algumas espécies sobreviventes foram
diminuindo de tamanho. Quando o ultimo pedaço do planeta
maior foi capturado pela órbita terrestre e passou a ser a Segunda
Lua – os habitantes do contingente terrestre em sua maioria já
havia perdido a estatura elevada e a inteligência. Contudo muitos
gigantes sobreviveram ao cataclismo do secundário, se adaptando
a esta nova realidade. É o inicio do terciário. Esses seres eram
descendentes daqueles que haviam sobrevivido à catástrofe do
primário quando o planeta maior explodiu, eram detentores de
grandes conhecimentos e por haverem previsto a explosão daquele
planeta souberam evadir-se e sobreviver. Foi esse conhecimento
que novamente permitiu que sobrevivessem as catástrofes do
secundário. Foram esses gigantes que civilizaram os pequenos
homens do terciário. Há cerca de novecentos mil anos esta
Segunda lua também se aproximou da terra e os gigantes levaram
os homens para as partes mais altas das montanhas da terra, pois
eles sabiam que com a aproximação da lua o mar iria subir de
nível de maneira assombrosa. No final do terciário haviam
grandes centros espalhados pelo planeta: nos Andes, Nova Guiné,
México, Abissínia e Tibet. A cerca de cento e cinqüenta mil anos
o ultimo pedaço do planeta maior caiu, o mar recuou
violentamente abandonando as cidades que ficavam no alto das
montanhas. Os gigantes estão no fim do seu reinado, decaem,
durante os milênios que passam renascem e desaparecem
civilizações sob o comando dos últimos reis gigantes. Seus
descendentes se estabelecem no que sobrou de dois antigos
continentes e que chegou hoje com os nomes de Lemuria e
Atlântida. Eles sabiam que declinariam cada vez mais, então
resolveram resguardar o que fosse possível de seus
conhecimentos, dessa forma resolveram construir pirâmides para
captação de energia cósmica, não só para uso próprio como para
aguçar a curiosidade da posteridade, que assim deveriam tentar a
volta à civilização azul. Isso ocorreu à cerca de vinte e seis mil
anos. A era quaternária começou há cerca de doze mil anos
quando a terra capturou a lua atual que era a milhões de anos o
menor dos três planetas, mas agora a maior lua que a terra já teve.
Uma nova catástrofe aconteceu, devido à atração da maior das
luas o planeta terra tomou sua forma levemente inchada nos
trópicos e primeiro Lemuria e depois Atlântida, afundaram. Isso
ficou na memória dos povos como o grande dilúvio. Pouco antes
de Lemuria afundar, na zona leste na América do norte, em uma
terra conhecida como telos, naves de luz chegaram do planeta
Hesperus (Vênus). Essa terra encontra-se hoje na vizinhança do
grande cânion do Arizona. “Os deuses tinham vindo viver entre os
mortais”. A raça lemuriana que era a mais adiantada da terra
naquela época, iniciou um intercâmbio com o planeta Vênus, pois
os anciões daquele planeta concluíram que chegara o tempo em
que os lemurianos estariam preparados para a visitação intensa
dos mundos mais elevados. Disseram que tinham a missão de
guardiões de alguns planetas do sistema solar, inclusive a terra,
mas que a partir de então seriam apenas guardiões da terra e que
dividiriam essa responsabilidade com outros também protetores,
os Kumara, de outro astro.
Aqueles lemurianos que tentavam viver a verdade universal foram
levados para Vênus antes que Lemuria afundasse. Ao perceberem
a catástrofe eminente Lemuria e Atlântida desenvolveram colônias
por toda a terra. Ha cerca de dez mil anos atrás, naves alienígenas
invadiram a terra com o objetivo de dominá-la, nós interferimos e
não permitimos. Os homens que haviam decaído a selvageria
eram meros espectadores daquelas estranhas batalhas que
aconteciam nos céus. Os invasores fugiram e fomos adorados
como deuses. Para ajudar na evolução dos humanos tivemos
alguns filhos com as terrestres e fomos embora. A seis mil anos
novamente voltamos e combatemos uma nova tentativa de
invasão. Os invasores passaram a conviver entre os terráqueos,
mas não conseguiram ter filhos com eles, seus rostos eram
parecidos à cara de um leão de juba curta e tinham os pés como de
bodes. Naquela época Sodoma e Gomorra recebiam tudo da raça
invasora. A depravação e a criminalidade se tornaram absurdas.
Julgamos que era preciso destruir estas duas cidades e todos os
que nela habitassem. Havia ainda alguns que eram nossos
descendentes e se mantiveram a nós fiéis. Ficou registrado no
texto Bíblico o exemplo de Lot e sua família. Avisamos a estes e
os tiramos das cidades, somente então destruímos Sodoma e
Gomorra. Estas duas cidades eram os centros de onde os invasores
organizavam a expansão de sua influência nefasta. Os milênios
passaram e restou na memória dos povos apenas uma vaga
lembrança de um ser que representava o mal. Assim a figura do
demônio, como os devotos do mal a representam hoje, não é
apenas simbólica, é também o que restou na memória, sobre
aqueles seres que um dia aqui estiveram e perverteram os
humanos, jogando-os nos abismos da crueldade, da sensualidade e
da luxuria. Naquele tempo muitos homens chegaram a tomar os
invasores como seus salvadores, a ponto de quando descobriam
um descendente nosso convivendo entre eles, os sacrificavam num
cerimonial para agradar seus tutores. Foi assim que surgiu o
assassinato ritual. Ainda hoje existem na terra grupos que
praticam magia negra e que oferecem o sacrifício de uma inocente
vida humana àquele que acreditam ser o demônio e sem o saber
como na época em que nossos descendentes eram mortos para
agradar os invasores. Desde então vigiamos a terra mais
regularmente para que novas batalhas não se tornem necessárias e
também pelos motivos que lhe expus no início de nossa conversa.
Esta é a história do passado de seu planeta que não ficou
registrada, além disto muitas coisas também aconteceram,
entretanto, é o suficiente para que os homens ao lerem o que
escreverás, sintam no seu intimo um forte impacto, como se algo
ali fosse a recordação de alguma verdade.
- Quem são vocês? Perguntei!
- Somos guardiões deste quadrante do universo desde época
imemorial, antes mesmo da raça humana, como a conheces,
começar sua jornada neste planeta. Nossa missão tem sido a de
auxiliá-los em sua longa jornada de ascensão da bestialidade aos
mais altos níveis de evolução dentro da senda humana. Alguns
homens já começam a compreender que a terra é palco de uma
grandiosa etapa evolutiva, que ela esta cumprindo o seu processo
de vida e que os homens que a habitam interferem nisso,
colaborando ou atrapalhando. A Era que está chegando favorece
que esta compreensão se amplie e atinja aos outros homens, pois
aquário é o ar, é o universo. Tudo é cíclico, as coisas vão e
voltam, há vinte e seis mil anos, na Atlântida, a terra passou por
uma era de aquário. Hoje novamente entra na era do espaço, da
comunicação espacial, da ruptura de nível. Os fortes movimentos
ecológicos que vemos hoje na terra são no nosso entendimento a
evidência desta era que se apura, da elevação em alguns grupos,
da consciência a níveis mais altos.
A VIDA EXTRATERRESTRE
- Sempre tive muita curiosidade sobre a vida extraterrestre, desde
a primeira vez que vi um disco voador, a primeira pergunta que
me veio a mente foi de como seria a vida daqueles seres no lugar
de onde vinham? Acho mesmo que esta curiosidade não é só
minha, acredito que muitas outras pessoas que acreditam na vida
extraterrestre gostariam de saber como é lá? Algo pode ser dito a
esse respeito?
- A diferença fundamental que existe entre o mundo de onde
venho e o teu está na maneira como os seres vivem em cada um.
Basicamente em teu planeta os homens sempre viveram seus
relacionamentos sociais em função da idéia arbitraria da posse, da
propriedade de alguma coisa. Hoje com o Capitalismo vive a
sociedade humana, mais do que nunca, centrada no ter. Pouco
espaço resta para o Ser. Há muito tempo, no planeta de onde
venho, vivemos uma fase parecida! O resultado da insistência
neste modo de conduta foi tão globalmente desastroso a ponto de
quase nos destruirmos. Muitas tentativas foram feitas em vários
sentidos a fim de restabelecer a ordem, novos horizontes se
abriram, mas foi um ser de consciência iluminada que deu os
primeiros passos no sentido de orientar os seres para o modo de
vida que agora é. Ele era líder de um grupo bem grande que
cresceu geometricamente, a ponto de todos os seres que ali
habitavam compreenderem que aquele era o melhor caminho, o
mais sensato. Ensinava aquela grande alma que perante a
consciência cósmica nada tem valor. Qualquer coisa,
independente do que seja, indiferente do que seja tem a mesma
importância nesta consciência. Que as linhas divisórias entre
pessoas e coisas, que a pluralidade de manifestações nada mais é
que a ficção operante do Universo. Foi com base neste grande
ensinamento que começou a se estruturar nossa atual sociedade.
- E o que foi que ele fez?
- Passamos por uma fase muito parecida com o Comunismo, nele
era cada um por todos, depois no Capitalismo foi cada um por si, e
por isso mesmo mais desastroso ainda. Então idealizou aquele ser
uma fraternidade social cooperativista, solidária, onde é cada um
por todos e todos por um. Assim um dia, um ser de enormes
posses, compreendendo a grandeza do projeto ao quais aqueles se
propunham, fez a doação de uma faixa de terras equivalente a um
pequeno Estado. Para lá foram e se estabeleceram no centro
daquelas terras. Construíram uma pequena cidade a qual deram o
nome de Fraternidade e ao conjunto todo de terras o nome de
Fratérnia. Em assembléia geral ficou decidido que tudo dentro dos
limites de Fratérnia seria consagrado ao cósmico. Isto equivalia
não somente a uma simbólica religiosa, mas sim em afirmar que
tudo em fratérnia era do cósmico. Qualquer coisa que estivesse
com alguém ou que alguém recebesse era uma responsabilidade
que se tinha ou se recebia do cósmico. Em fratérnia as coisas eram
tidas como dádivas do cósmico, portanto os seres se sentiam
guardiões das coisas, não proprietários. Em Fratérnia o dinheiro
passou a não mais existir. Desde o começo já faziam parte das
fileiras dos fratres e sórores – eram assim que se chamavam –
cientistas das mais variadas áreas, médicos, engenheiros,
químicos, biólogos, físicos, e com o passar do tempo outros se
sentiram atraídos por aquele paraíso que nascia. Assim, Fratérnia
pode se estruturar com a mais alta tecnologia existente naquele
planeta. Tudo ali era produzido, industrias ali foram instaladas.
Mas as coisas se processaram por outro e novo ponto de vista, não
comercial, não capitalista. A tecnologia tinha agora um objetivo
muito maior do que para o qual era usada anteriormente, não mais
visava lucros. Isto implicou em profundas reformas industriais,
desde a captação da matéria prima na natureza, passando pela
produção até atingir a distribuição. A tecnologia passou a servir
mais verdadeiramente aos seres, em harmonia com a natureza e a
serviço dela. Como em Fratérnia não mais havia barreiras
monetárias, jogos de interesses, impostos, desigualdades sociais, a
tecnologia pode se desenvolver numa velocidade assombrosa, na
verdade ciência, filosofia e religião desenvolveram-se
conjuntamente a ponto de fundirem-se num conhecimento
unificado, atingindo níveis inimagináveis comparados a atual
situação terrestre.
- O senhor está me dizendo que no seu planeta não existe
dinheiro? Como é que vocês fazem? Fazem trocas?
- Sabemos o quanto é difícil conseguir visualizar a sociedade da
qual viemos, ainda mais quando tudo que entendes por sociedade
civilizada sempre teve como base o comercio entre os seres.
Façamos uma tentativa: Tente imaginar que no país onde vives
não existe mais o dinheiro, tente visualizar como ficariam as
coisas.
- Imagino que as pessoas fariam trocas, teriam que trocar coisas
por outras.
- Você ainda esta atribuído valor às coisas, algo vale tanto,
equivale a tanto.
Tente imaginar que as coisas já não têm mais que serem trocadas
por outras.
- As coisas seriam grátis? Iria ser uma loucura, as pessoas iriam
pegar muito mais do que precisam.
- Pode ser! Mas de que adiantaria? As coisas já não teriam mais
valor. Tanto faria ter um armazém inteiro abarrotado de tudo
quanto quisesse. Não te parece que o mais lógico seria fazer uso
das coisas conforme fosse necessário?
- Parece-me lógico, de nada adiantaria alguém ter, por exemplo,
dez carros na garagem, carros não seriam mais sinônimos de
status, na verdade ter tantos carros poderia ser mesmo um estorvo.
- Começas a compreender o que tento explicar-lhe.
A dificuldade esta em ver teu mundo se desfazendo de algo
milenar coma a noção de valor como a concebem.
O que aconteceu no mundo de onde venho foi diferente, pois
desde o seu começo a nova sociedade criada em Fraternia se
estruturou de maneira diametralmente oposta a tua. Para que
possas melhor entender, me foi permitido expor-lhe algumas
coisas decididas em assembléia geral de como seria regida aquela
sociedade: Tudo em Fratérnia seria consagrado ao cósmico. -
Seriam criadas doze cidades. Para cada cidade, criado um
conselho de doze membros mais um líder. Fratérnia seria regida
também por um conselho superior de doze membros mais um
líder. O conselho superior seria constituído pelos lideres dos
conselhos das doze cidades existentes em Fratérnia, ficando assim
todas as cidades representadas perante o conselho superior.
Pode-se imaginar a enorme responsabilidade que coube a esses
conselhos na estruturação da nova sociedade que surgia. Coube a
eles sugerirem as mais variadas reformas nas mais variadas áreas
de aplicação do conhecimento. Conseguiram porque eram grandes
iniciados e por isso mesmo foram escolhidos para liderarem.
- Minha cabeça vai dar um nó, que loucura, quer dizer que eu vou
ao supermercado, existem supermercados lá, não?
- É pode-se dizer que sim.
- Eu vou ao supermercado, por exemplo, pego o que preciso e saio
livremente. Não se precisa pagar? Eu já trabalhei em mercado e
olha, dá um trabalho danado manter um em funcionamento. Isto
me faz pensar que com toda a evolução que tem lá no seu planeta
o trabalho ainda não foi abolido, porque se existem mercados
alguém tem que trabalhar para que ele possa funcionar, além do
mais não esqueçamos da cadeia produtiva, onde no processo
industrial que normalmente conhecemos, as mercadorias e
gêneros em geral necessitam de pessoas, operários, que tiram
deste trabalho seus sustentos.
- Correto, mas preferimos colocar que há pessoas servindo nos
mais variados setores. Concebes o trabalho como uma necessidade
de sobrevivência, muitas vezes um fardo que carrega, na maior
parte das vezes mal remunerada. Tens uma visão negativa do
trabalho. No planeta de onde venho às pessoas dedicam parte de
seu tempo na alegria de servir ao bem estar da fraternidade onde
vivem. Compreendem que esse bem estar só é possível graças à
realização das idéias e dos ideais que regem aquela fraternidade.
- Trabalham, desculpa, servem 8 horas por dia como aqui no meu
país?
- Pode-se dizer que o serviço diário equivale a três horas, assim,
há serviço para todos, embora soe um tanto engraçado afirmar tal
coisa, pois entendemos que sempre é momento de servir.
- O que fazem quando não estão a serviço da comunidade onde
vivem?
- Muitas e variadas coisas. Há, entretanto, uma rotatividade de
serviços. Existem grandes grupos em missões pelo cosmo. Desde
que nossa civilização atingiu um estágio cósmico nossas
responsabilidades são maiores. Quando esses grupos retornam,
assumem os serviços dos que lá estavam e estes partem em
missões.
- Anjos de Deus, jardineiros do universo, peregrinos das estrelas...
É isso, então?
- Celebramos no universo a Luz, Vida e Amor do Cósmico
realizada em nós, gerando, sustentando, desenvolvendo,
motivando, em suma, enriquecendo outras vidas.
- Uma coisa me intriga. Se realmente habitaram na terra várias e
várias civilizações das mais diversas espécies e avanços
correspondentes, porque até agora não se descobriu nenhuma
evidência da existência de uma civilização altamente desenvolvida
antediluviana? Não entendo como, até agora não descobriram
nada?
- Existe, por assim dizer, uma conspiração a nível terrestre, de que
estas descobertas não venham ao conhecimento do publico em
geral. As grandes potências mundiais sabem muito mais sobre o
passado da terra e sobre o “problema” OVNI do que todos os
arqueólogos, historiadores e ufólogos sobre esses assuntos. Estas
potências quando começaram a descobrir coisas sobre a
civilização anterior e os OVNIS, optaram em criar, extraoficialmente,
uma rede de informações entre os paises aliados e de
desinformação geral em relação ao público. Os motivos para isso
são óbvios: A potencia que primeiro dominasse essa tecnologia
altamente desenvolvida e perdida, levaria inigualável vantagem
sobre o país ou países opositores. Todas descobertas nesse sentido
tornaram-se segredo de Estado, assunto de segurança nacional.
Outro motivo era o da possível sobrevivência de algum grupo de
descendentes antediluvianos que tivessem conseguido
salvaguardar o conhecimento e tecnologia daquela civilização
extinta. Devido a algumas descobertas, suspeitas foram levantadas
neste sentido, mas o que mais evidenciou esta possibilidade foi à
descoberta de um satélite-estação antediluviano em órbita
extremamente afastada da terra. Se eles dominavam a tecnologia
espacial, provavelmente grupos tenham sobrevivido no espaço até
que pudessem retornar a terra. A dificuldade cada vez maior de
encontrarem provas neste sentido pareceu-lhes evidenciar que um
grupo muito mais bem preparado e equipado também fazia uso da
desinformação para permanecerem ocultos deles e da sociedade
civilizada. O satélite depois de descoberto se autodestruiu.
- Espera aí, o senhor esta me dizendo que existem Atlantes
vivendo no meio de nós?
- Não somente Atlantes, nós mesmos temos colônias entre os
terráqueos. A variedade de raças existentes na Terra facilita muito
que outras raças se misturem e não sejam notadas.
- Lembro de ter lido um livro de Teosofia que falava sobre os três
lendários subterrâneos do reino de Agartha, onde o principal é
Xambalá. Afirmava que esses três subterrâneos é mais do que uma
lenda, que eles realmente existem. Isto é verdade?
- O grupo de Atlantes que conseguiu manter o nível de civilização
e tecnologia após a ultima grande catástrofe, verificou que perto
de dois terços da humanidade havia sucumbido e também que
haviam ocorrido grandes modificações na face da terra. O caos
que se encontrava a humanidade era geral. Vendo estas coisas,
enviaram missões as diversas partes do globo. Houve momentos
de desespero, revolta e incompreensão generalizada. Sabiam eles
que, cedo ou tarde era inevitável que a humanidade em poucos
séculos voltasse a barbárie. Compreendendo a inutilidade de seus
esforços e o iminente perigo que corriam ao se exporem,
resolveram se proteger. Eles chegaram a conclusão que tinham
que se estabelecer em lugares inacessíveis à humanidade
sobrevivente. Sendo assim construíram bases em três gigantescos
subterrâneos naturais que se formaram durante a ultima catástrofe.
Esses subterrâneos não tinham entradas naturais. As entradas
tiveram de ser feitas em lugares inacessíveis aos demais -como no
Pólo Norte, o fundo dos oceanos e nas cordilheiras mais altas. As
raças extraterrestres sabem da existência desses grupos e mantém
contatos com eles. E seguindo o mesmo princípio, quando
constroem bases na terra -por precaução se estabelecem em locais
pouco comum.
UFOS DOMINAM
O SEGREDO DO ÁTOMO
- Eu li algo sobre as façanhas dos discos voadores nos céus.
Coisas do tipo: Curvas em ângulo reto a altíssimas velocidades,
acelerações instantâneas, paradas instantâneas, etc...Coisas que
contrariam as leis físicas mais elementares. Como é que fazem
estas coisas e não se rebentam? Que tipo de propulsão é usado?
Ao fazer essa pergunta, este distinto ‘alienígena’que até agora me
pareceu tão amigável, tendo respondido todas as minhas perguntas
sem maiores impedimentos, tomou um ar mais sério, me olhou
gravemente como se tivesse perguntado algo proibido, ficou em
silêncio por alguns momentos e se retirou da sala me deixando
sozinho. Pouco depois retornou e me levou até um estranho
equipamento que pareceu ser um computador. No entanto
despertou minha atenção a forma com que ele manobrava seus
comandos – dando a nítida impressão de acionar a máquina por
intermédio de seus pensamentos. Nosso amigo das estrelas, em
um determinado momento, levou o dedo indicador da mão direita
até uma espécie de faixa metálica que usava na cabeça, na altura
da testa, prendendo seus longos cabelos loiros, me pareceu que
conforme focalizava sua atenção os caracteres na tela
modificavam, como se estivesse selecionando um assunto, para
minha surpresa surgiu na tela a capa de uma revista terrestre, cuja
manchete era: “Ufos dominam o segredo do átomo”. Meu
anfitrião voltou-se para mim e disse não ser permitido revelar o
segredo do Vimana, mas que a humanidade progredia
rapidamente nas pesquisas sobre os segredos da estrutura atômica,
da natureza da matéria. Reservou-se a me mostrar o artigo desta
revista da qual transcrevo o principal: O brilhante físico nuclear
francês, Gauthier de Keating-Hart, trabalhou no Instituto de
Energia Atômica da USP, desapareceu em 1974 durante uma
escalada nos Alpes. Juntamente com o técnico mecânico Ademar
Eugenio de Mello e o Engenheiro Eletricista Alberto M. Martino,
Gauthier preparou e apresentou um estudo no 4º colóquio
brasileiro sobre Ufos em setembro de 1971, em São Paulo,
intitulado: “A Propulsão dos Óvnis e a Ciência”. Este estudo,
embora tenha causado certo impacto, foi considerado
incompreensível para a maioria do auditório, naturalmente sem
nenhum preparo cientifico. Entretanto é significativo o fato de que
o General Uchoa, físico e matemático, presente à exposição do
tema, solicitou e obteve permissão dos autores para publicar e
distribuir a tese no âmbito dos estudos reservados da Escola
Superior de Guerra... Que teoria seria essa, capaz de interessar
pesquisadores da área militar, além de merecer cumprimentos de
um catedrático da USP presente ao colóquio? A essência da tese
dos três pesquisadores é o estudo da possibilidade de controle da
gravitação, através de uma nova maneira de entender a estrutura
do núcleo atômico: O Conceito do Únitron. O Únitron foi
proposto como sendo uma partícula polimorfa, manifestação
univalente da substância da matéria e da energia cósmica,
entendida matéria e energia como uma coisa só. O Próton, por
sua vez, seria constituído por um conjunto de diversos desses
sistemas unitrônicos, assumindo o aspecto do próprio átomo, com
uma estrutura complexamente edificada, prevalecendo uma
partícula polarizada positivamente em sua órbita externa, tornando
o sistema autocompensado e estável. O último sistema no interior
do Próton é composto, então, de um elétron e um Pósitron
associados, o Únitron, nada havendo no seu centro vazio. Um
artigo de maio de 1979 do Scientific American vem reforçar esta
idéia, o cientista norte americano Alan Krisch, relata as
experiências conduzidas com os aparelhos altamente sofisticados
da Argonne National Laboratory, com a seguinte e surpreendente
conclusão: “parece haver no interior do próton pequenos objetos
com 1/3 de seu diâmetro, que giram rapidamente e que são
responsáveis pela maior parte do Spin do próton”. Spin é a rotação
que é propriedade intrínseca das partículas fundamentais da
matéria, assim como a massa e a carga elétrica. Sua verdadeira
natureza é desconhecida; entretanto, pode ser medida e associada
a efeitos também mensuráveis. Disso resulta que podemos
entender a gravitação como resultado da interação de campos
eletromagnéticos quânticos com campos elétricos no interior dos
núcleos atômicos; a gravitação como sendo uma radiação
eletromagnética de baixíssima energia, resultante da ação mutua
entre o campo elétrico girante dos Únitron dentro do próton e o
fluxo magnético de todo o conjunto. Por sua vez, a atração,
propriedade sui-generis e misteriosa associada à gravitação, seria
então compreendida como um “batimento” de ondas harmônicas
provenientes do centro oco de diferentes “prótons unitrônicos” em
proximidade. O Nêutron foi proposto como sendo um sistema
binário próton-elétron à semelhança do átomo de hidrogênio, e
cuja diferença reside apenas no raio da órbita do elétron,
constituindo um novo nível quântico que os três pesquisadores
chamaram de “nível J”. Esses elétrons, girando a uma velocidade
inconcebivelmente alta, formariam então a conhecida “cola”
nuclear e caracterizariam a solidez e rigidez dos núcleos atômicos;
quando mudam de órbita, produzem a radiação gama, e quando
escapam do núcleo constituem a radiação beta. Deste modo,
teríamos uma visão extremamente simples da natureza -que seria
na realidade, formada por elétrons e pósitrons dando origem às
demais formas observadas de partículas estáveis ou efêmeras. A
gravitação age através de um campo de força natural, o chamado,
campo gravitacional, que passa a ser considerado como produzido
pelas ondas gravitacionais emitidas a partir dos Únitron. Assim
sendo, a propulsão dos Ufos seria possível através de pelo menos
três processos tecnologicamente independentes, mas que poderiam
ser associados:
Primeiro Processo: Polarização atômica da estrutura externa da
espaçonave. Trata-se de um processo “ondulatório”, que separa as
ondas gravitacionais provenientes dos Únitron componentes da
estrutura, ou absorve a energia dessas ondas por meio de
interferência ou ressonância com ondas semelhantes
artificialmente produzidas por um poderoso oscilador de altíssima
freqüência.
Segundo Processo: (Também ondulatório) – Baseado na chamada
ionização ou separação elétrica temporária dos componentes do
Únitron em seus constituintes fundamentais, os elétrons e os
prótons, provocando a “desgravitação” da massa da espaçonave.
Terceiro Processo: É o que parece mais provável – trata-se da
concentração em um ponto focal fora da espaçonave de uma
quantidade considerável de nêutrons sintetizados a partir dos
Únitron e de radiação gama, criando um metaplasma – matéria em
estado caótico, extraordinariamente muitas vezes superior à do sol
e capaz de criar enormes campos gravitacionais muito mais
poderosos que os da terra. É claro que seria possível também uma
combinação desses processos entre si ou com “processos
convencionais”, porem isto deixa um largo campo para posterior
pesquisa.
- Agora entendo porque este estudo foi considerado
incompreensível para a maioria do auditório; é muito complicado!
Desculpa se foi inconveniente a minha pergunta, mas tenho muita
curiosidade em saber sobre os seus progressos tecnológicos.
- Não se incomode! É natural sentir esta curiosidade...Afinal, uma
das metas de nossa evidente presença é esse desafio, aliás,
benéfico à inteligência humana. Deve a humanidade aspirar a uma
maturidade cósmica.
- Realmente, é uma coisa assombrosa que se possa estar num
planeta que é um verdadeiro paraíso do sistema solar, enquanto
que outros planetas não têm seres vivos, nem civilização. É
extraordinário sentir que estamos sendo acompanhados, que
estamos sendo observados।
A EDUCAÇÃO DA CONSCIÊNCIA।
- É preciso que a humanidade comece a desejar cada vez mais
uma ampliação do seu campo de consciência, isso certamente irá
contribuir para que a humanidade se torne muito mais civilizada,
no bom sentido, do que foi até o momento. Porque justamente,
cada um de vocês, qualquer que seja a sua função social, a sua
posição na escala humana tem uma responsabilidade muito
grande, porque assiste a um acontecimento cósmico.
- O senhor falou em maturidade cósmica, acontecimento cósmico.
O que significam estas coisas?
- A educação da consciência é a chave para a humanidade
alcançar sua maturidade cósmica. Há uma gama de percepção da
realidade. Quando os homens começarem a abrir seus campos de
consciência passarão a perceber coisas que não percebem
normalmente. Descobrirão então que há níveis de percepção, que
há estados alterados de consciência, que a consciência pode e deve
ser educada.
- Dito estas coisas, me foi mostrado um outro artigo naquele
computador, do qual já falei. O titulo que apareceu na tela era: “A
Educação da Consciência”. “Entrevista concedida ao jornalista
José Ítalo Stelle, em 9 de fevereiro de 1981”. “A instrução ensina
o homem a descobrir as leis da natureza, isto é, a ciência; mas a
educação leva o homem a criar valores dentro de si mesmo”, diz o
filósofo Brasileiro Huberto Rohden nesta entrevista a Visão. “O
homem instruído na ciência pode ser bom ou mau, mas o homem
que educou sua consciência é necessariamente bom e feliz”.
Conforme eu lia ele começou a selecionar alguns pontos daquele
artigo para mim, como se quisesse deixar mais claro o que ele
queria me dizer. Assim partes daquela entrevista eram destacadas
na tela: “Não devemos confundir instrução com educação. A
educação é muito mais profunda do que a instrução. A instrução é
da inteligência; a educação é da consciência. A instrução faz o
homem erudito; a educação faz o homem bom. Ambas são
necessárias, mas a mais importante é a educação da consciência”.
“Não existe crise de educação no Brasil, nem em qualquer parte
do globo. O que existe é uma deplorável ausência de verdadeira
educação”. “Uso a palavra educar no sentido rigorosamente
etimológico e verdadeiro de eduzir, indicando que o educador
deve eduzir, desenvolver e manifestar o que já existe na natureza
do educando”.
“A ausência de educação resulta do fato histórico de que a nossa
evolução humana no mundo inteiro não está na altura. Não
estamos na era da incerteza, da qual falou o economista John
Kenneth Galbraith; estamos, sim, em estado permanente de
incerteza, porque a humanidade está marcando passo na
inteligência e não atingiu ainda o nível da razão, da consciência.
Falta-nos uma disciplina ética avançada”. Albert Einstein, que era
um grande luminar, disse: “O descobrimento das leis da natureza
– a ciência – torna o homem erudito; mas não torna o homem
bom. O homem bom é aquele que realiza os valores que estão
dentro de sua consciência. Do mundo dos fatos, que é a ciência,
não conduz nenhum caminho para o mundo dos valores, que é a
consciência. Fatos não produzem valores, porque os valores vêm
de outra região”.
Theilhard de Chardin disse: “O homem veio da Biosfera. Está na
Noosfera (Noos quer dizer inteligência, em grego) e age em
função da Noosfera”. “Viemos da Biosfera, isto é, da esfera da
vida. Nós nos intelectualizamos há milhares de anos; viemos da
Biosfera para a Noosfera. Passamos da esfera da vida para a esfera
da inteligência – e cá estamos. Acima da Noosfera está a
Logosfera, a esfera da consciência; mas ainda não estamos lá”. “É
claro, há indivíduos isolados, esporádicos, que estão na esfera da
educação da consciência. Mas a maioria não está lá. É uma
questão de evolução da humanidade. A culpa não é do Brasil, nem
de ninguém. É de falta de evolução superior da humanidade. Na
esfera em que estamos não podemos ter educação; só podemos
fazer instrução. Todos os crimes e terrorismos vêm daí. A ciência
não pode abolir o terrorismo; só a consciência pode fazê-lo”. “Já
se foi o tempo em que se dizia ingenuamente: Abrir uma escola é
fechar uma cadeia. A experiência prova que os grandes
malfeitores da humanidade não foram analfabetos, mas, sim,
homens que não educaram a consciência”. “A auto-educação é a
perfeita evolução da natureza integral do homem. Não é algo
alheio introduzido nela; é o conteúdo interno da própria natureza,
eduzido e manifestado na vida externa, individual e social. O
homem profano, sem auto-compreensão, abusa de tudo, inclusive
de si mesmo, a fim de ter momentos de prazer superficial. Por
outro lado, o homem místico isolacionista se recusa a usar
qualquer objeto; simplesmente recusa tudo. Mas o homem
‘cósmico’, o auto-educado e auto-realizado, usa de tudo sem
abusar de nada. E isto é verdadeira educação”.
O educador deve mostrar ao educando que ser fiel à sua própria
natureza é ser feliz, embora essa felicidade nem sempre esteja
livre de sofrimento. Enquanto o educando confundir felicidade
com gozo, ou infelicidade com sofrimento, não tem o caminho
aberto para a verdadeira educação. O homem auto-educando pode
ser feliz no meio de sofrimentos e pode também ser infeliz no
meio de gozos. A base da auto-educação é autoconhecimento,
como já diziam os filósofos gregos: “Conhece-te a ti mesmo”.
- Nossa essa sua máquina tem resposta pra tudo, não?
- Se a humanidade logrou superar os períodos turbulentos pelos
quais passou, foi porque através da sua história sempre existiram
aqueles guardiões que preservaram o essencial, lembre-se disso!
COMO VEMOS A TERRA
- Uma vez li um livro com o titulo “O que voz parece do Cristo?”,
sinto-me tentado a fazer uma pergunta no mesmo tom. O que voz
parece da humanidade?
- Já que citastes o Cristo, lembro-te que em certo momento ele
teria dito: “Pai perdoai-os, eles não sabem o que fazem!”.
Pergunto-te, como pode uma multidão que julga e decide, que
castiga e que crucifica, não saberem o que estão fazendo? Como
puderam não entender a importância do que estava lhes sendo
ensinado? É que tanto para o Cristo como para nós ainda não
estais despertos, do nosso ponto de vista, embora no teu entender
estejam acordados, ainda dormem. Dormem o sono da
consciência, morada da sensatez. Se pudesses subtrair tua
percepção do teu meio, e olhasses para o mundo sem ser afetado,
entenderias mais claramente o que tento te dizer. Viajamos pela
imensidão do Cosmos, entre as estrelas, na escuridão do espaço,
em certo momento deslumbra-se a visão de um planeta azul, nos
aproximamos, entramos em sua atmosfera, vemos criaturas aladas,
nuvens brancas, oceanos, florestas, montanhas e grandes campos,
vemos seres externamente semelhantes a nós vivendo em cidades
isoladas umas das outras por grandes distancias. Mas basta nos
aproximarmos um pouco mais para percebermos que aqueles seres
parecem perdidos, embora busquem, por conveniência, viver em
cidades, sim porque nas cidades eles podem usufruir tudo que a
humanidade produz, cada um parece lutar com o grupo para
conquistar coisas apenas para si e no máximo para os seus. Não há
aparentemente um objetivo comum, falta-lhes sensatez.
Aterrizamos a nave e vemos no solo pequeninos seres em desfilar,
carregando pedaços de folhas em direção a um montículo de grãos
de areia com um orifício no centro, levamos amostras e os
estudamos. Concluímos que os humanos, embora também
convivam em grupos, carece-lhes a consciência das formigas. E
podemos afirmar, reservada as proporções e posição na escala
evolutiva, no plano delas as formigas estão um passo a frente que
os humanos em seu plano. Porquê? Porque as formigas não têm
um ego a defender, elas vivem em pura percepção, vivem em
harmonia sagrada. Olhamos o exemplo das formigas e lastimamos
o estado dos humanos que não conseguem deixar de se identificar
com seus egos periféricos e despertarem para seu Eu central.
EGO HUMANO x EU CENTRAL
- Vocês diferenciam o que chamam de ego humano do que
chamam de Eu central. Como vocês entendem uma e outra coisa?
- Nosso entendimento é o mesmo deste grande luminar brasileiro,
já citado, Huberto Rohden, e por isso citamos novamente as suas
palavras: “O homem não é o seu corpo, nem a sua mente, nem as
suas emoções, que são apenas o seu invólucro, o seu ego
periférico. O homem é seu espírito, a sua alma, o seu Eu central,
e, para ter disto plena certeza, deve o homem isolar-se
temporariamente de todas as suas periferias ilusórias, para ter
consciência direta e imediata da sua realidade central, isto é,
meditar, ou cosmomeditar. Quando o homem cosmomedita, ele
deixa de ser ego-pensante e se torna cosmo-pensado. Deixa de ser
ego-agente e se torna cosmo-agido. Deixa de ser ego-vivente e se
torna cosmo-vivido, ou na linguagem do cristo: Não sou eu que
faço as obras, é o pai em mim que faz as obras, de mim mesmo eu
nada posso fazer. Ou na linguagem de Paulo de Tarso: Eu morro
todos os dias, e é por isso que Eu vivo, mas já não sou eu (ego)
que vivo, é o Cristo que vive em mim (Eu central)”. “Se o grão de
trigo não morrer, fica estéril – diz o Cristo – mas se morrer então
produzirá muitos frutos”. O ego é simbolizado por um grão de
trigo, ou uma semente qualquer, o Eu é a própria vida do germe,
que está na semente. O germe vivo do Eu não pode brotar, se a
casca do ego não se dissolver. Quem não tem a coragem de morrer
(ego) voluntariamente, antes de ser morto compulsoriamente, não
pode viver gloriosamente no mundo presente.
O divino mestre diz: “Orai sempre e nunca deixeis de orar”. Orar,
como a própria palavra diz, é abrir-se rumo ao infinito, deixar-se
invadir pelo infinito; isto, segundo os mestres, é orar; É ter sempre
a consciência da presença de Deus, mesmo sem pensar nada; Ter
consciência não é pensamento, consciência é um estado do Eu
espiritual, mas não é um processo do ego mental. Quando o
homem está em verdadeira consciência espiritual, ele não pensa
nada, ele está com 100 % de consciência espiritual e 0 % de
pensamento mental, esse homem vai ser invadido, por assim dizer,
pela alma do próprio universo. Este universo não está fora dele,
este universo, pelo qual ele vai ser invadido, está no seu próprio
centro, é a sua consciência central, o seu Eu, a sua alma, o seu
espírito. As suas periferias vão ser invadidas pelo seu centro,
porque é regra e lei cósmica: Onde há uma vacuidade, acontece
uma plenitude. E aqui está a grande dificuldade. O nosso querido
ego não quer ser esvaziado das suas atividades, porque ele não
sabe nada fora disto. Ele se defende contra este egoesvaziamento.
Podemos dizer que o ego é uma combinação de partes. Remove as
partes e o ego desaparecerá. O ego é como a ilusão causada por
uma multidão, que não existe como coisa real, pois, retirai as
pessoas uma a uma e o que restará? Imaginai o sol radiante em
todo o seu esplendor coberto por nuvens espessas. As nuvens
simbolizam o ego, o sol, o Eu central. Vós sois o Sol radiante e
esplendoroso. Retirai este véu escuro, as nuvens espessas que te
encobrem, para que a luz brilhe em toda sua glória.
- Este então é o motivo pelo qual vocês não fazem um contato
aberto com a humanidade? O fato de não termos evoluído até
despertarmos para a educação da consciência?
- De certa forma sim, pelo fato desta situação estar relacionada
com o principio da não interferência invasora. Se nos
revelássemos agora, provavelmente seriamos tomados como
salvadores do mundo, o que não é verdade, certo é que a pequena
parte da humanidade que pratica o autoconhecimento não
entenderia assim e não seria afetada, mas a grande maioria seria, e
isto fere diretamente o principio não invasor.
AS RELIGIÕES E A INSPIRAÇÃO EXTRATERRESTRE
Após tudo que já lhe foi dito, você já deveria ter percebido e
entendido que desde muitos milênios estamos mais presentes do
que se mantivéssemos um contato aberto; Desde milênios
acompanhamos a humanidade. Em todas as grandes correntes
religiosas da humanidade, em seus livros sagrados, está registrado
o sinal indelével da nossa presença, mostramos assim caminhos
por onde os humanos podem se auto-iniciar no conhecimento de si
mesmos; colocamos setas ao longo dos caminhos que indicam a
direção certa para que os humanos cheguem ao conhecimento da
verdade sobre si mesmos. Isto podemos e devemos fazer! Embora
que com o que vocês chamam de globalização da economia, os
problemas com a ordem social se agravem ainda mais no planeta
inteiro, alguns povos se destacam no caminho do autoconhecimento.
Alguns de vocês já perceberam que não será com
estratagemas políticos que a boa ordem social será criada, pois ela
não tem origem na política e sim na ética que ordena a
consciência dos cidadãos e dos lideres da sociedade: Ela se projeta
na sociedade, mas está radicada no individuo. Um grande exemplo
disto é a Índia que apesar de sua grande pobreza econômica,
possui um dos povos mais espiritualizados da terra. Assim sendo,
podemos dizer que desde época imemorial, temos estado mais
perto de vocês que sua veia jugular.
- Se vocês fazem parte da historia religiosa da humanidade e,
tenham inspirado ou influenciado no surgimento dessas correntes
religiosas, por que motivo existem tantas religiões?
- Deves entender que os seres evoluem e, sendo assim, alguns
estão mais e outros menos avançados. Na terra, como já foi dito,
existe seres que estão na esfera da educação da consciência e
outros, a grande maioria, ainda não atingiu este nível, dentre esta
grande maioria alguns estão mais e outros menos adiantados. Por
este motivo é necessário que existam diversas religiões, variados
caminhos. E não deveis julgar que este ou aquele caminho seja
maior, ou melhor, que os outros, que o caminho do teu grupo está
certo e o dos outros errados, pois cada ser humano se adaptará
melhor neste ou naquele caminho conforme o seu entendimento.
Todos os caminhos são como setas apontando para a verdade, mas
cuidado, não vos apegueis ao que diz o caminho, busca apenas o
objetivo indicado e que deve ser atingido.
- Acho que entendo, mas mesmo assim vejo um lado negativo
nisto, muitos desentendimentos e guerras acontecem por causa das
religiões. Tudo bem, acho que também entendo que uma das
causas seja porque as pessoas se apegam ao dogma da sua religião
e não aceitem, por egoísmo, a religião das outras, ai eu pergunto,
não é negativo que tudo isto cause tantos desentendimentos?
- Embora haja sofrimento, na verdade apenas aparentemente é
assim, na realidade o que acontece é um grande movimento
dialético।
A DIALÉTICA
Falando grosso modo, diz a dialética que para cada idéia que
surge, imediatamente surge uma idéia contraria, e que do embate
das duas partes inevitavelmente surge uma conclusão (tese x
antítese = síntese).
Era nosso objetivo que assim fosse, pois conseguiríamos acelerar
o movimento dialético na terra e a humanidade evoluiria mais
rapidamente e, em verdade, assim tem sido desde então. A
Dialética faz parte da natureza Universal, da lei única que rege o
Universo. Nela o embate de idéias contrarias, de forças contrarias,
gera sempre o aperfeiçoamento e no homem a evolução no campo
do pensamento. Toda evolução humana se faz por embate de
idéias contrarias. Na verdade o objetivo final da Dialética é que o
homem transcenda a dualidade do embate e atinja a compreensão
total na síntese. Que esta compreensão seja não fragmentada, que
esta compreensão englobe o todo da situação. A totalidade do real
é o Absoluto e o Absoluto manifesta-se na multiplicidade. A
verdade em si mesma só aparecerá na reconstrução deste todo. É
este o sentido do Ecumenismo, transcender as diferenças e
encontrar a verdade no todo.
Existe um ponto de entendimento aonde todas as diferenças entre
as Religiões desaparecem, de onde se pode vislumbrar esta
verdade. Como já foi dito, cada Religião é um caminho que cada
um trilha conforme o seu entendimento e, sendo este
entendimento limitado a uma parte do todo, deste ponto de vista,
quando pessoas de diferentes religiões debatem é óbvio que
haverá conflito. Nisto entra a Dialética cujo objetivo declarado é
de que o ser humano desperte para a consciência de que a verdade
absoluta esta no todo e não no fragmento do todo. “Existem tantos
caminhos para atingir a verdade (Deus) quantos os são os seres
morando na face da terra”. Cada Religião é um caminho traçado
por um mestre para os seus seguidores. Os ensinamentos destes
mestres não podem ser contraditórios, pois todos estão baseados
na inspiração divina. Estes mestres são os médicos espirituais da
humanidade e tem prescritas suas Religiões de acordo com a
necessidade de seus seguidores. Assim sendo, as diferenças entre
as religiões são meramente verbais e formais não havendo
diferenças nos essenciais.
As cinco principais Religiões do mundo são:
CRISTIANISMO
ISLAMISMO
BUSDISMO
JUDAISMO
HINDUISMO
Os cristãos aceitam Jesus como avatar * de Deus, seu livro
sagrado é a Bíblia;
Os muçulmanos aceitam Maomé como profeta de Deus, seu livro
sagrado é o Alcorão;
Os budistas aceitam Buda como avatar, seu ensinamento esta
contido nas quatro verdades nobres;
Os Judeus aceitam Abraão como seu patriarca, seu livro sagrado é
a Bíblia Judaica.
Os hindus aceitam Krishna como avatar de Deus, seu livro
sagrado é os Vedas.
Estas são as cinco principais Religiões e seus pontos de vista.
* Avatar significa literalmente aquele que desce.
- Se essas Religiões estão baseadas em inspiração divina e, pelo
que entendi, foram vocês que influenciaram no surgimento das
mesmas, vocês são realmente deuses ou anjos de Deus?
- Não deveis considerar-nos superiores, nem melhores que vocês,
o que seria um absurdo, apenas estamos mais adiantados na
Senda, no grande caminho, e esta é a única verdade. A muito que
dissolvemos e dissipamos o empecilho causado pelos nossos egos,
por nossas personalidades, sabemos que a importância da
personalidade é de ser um mero instrumento de experiência do Eu
superior. Através da autocompreensão alcançamos nossa autorealização.
O Deus do nosso coração e da nossa compreensão é o
mesmo Deus do coração e da compreensão de cada ser humano
vivendo na terra, só que sentido e compreendido em uma escala
superior de percepção, de consciência.
- Por tudo o que o senhor já me falou, entende-se que sua
civilização age simpaticamente em relação a nossa; mas existem
muitos enigmas nos relatos ufológicos. Nem todos vocês agem do
mesmo modo em relação à Terra, parece que alguns são do bem e
outros do mal. O que o senhor me diz disto?
- São várias as civilizações que visitam a Terra, a grande maioria
delas que mantém contato entre si respeitam o código universal de
procedimentos do qual falei no começo; há também outras
civilizações que conquistaram liberação planetária e solar e que
em alguns aspectos divergem do grande grupo em relação a este
código e drasticamente em relação ao proceder com o planeta
Terra. As do nosso grupo são amigáveis, temos uma missão em
relação à Terra. Existem outras absolutamente indiferentes e
outras poucas que representam uma ameaça, um verdadeiro risco
para a humanidade.
- Agora, mudando completamente de assunto, o senhor acaba de
dizer que são amigáveis, mas quando eu estava lá nos eucaliptos
espiando a nave, fui derrubado por aquele jato de luz.
- Não nos leve a mal, trata-se de parte do sistema automático de
defesa de nossa nave. Quando notamos tratar-se de um humano,
prontamente tomamos as medidas necessárias para a sua rápida
recuperação.
- É verdade, estão desculpados! Após ter dito todas estas coisas, o
ser informou que deveria partir imediatamente. Antes, porém, foi
taxativo em afirmar que eu deveria relatar na íntegra tudo que
havia presenciado – sugerindo que escrevesse um livro –
desejando-me infinita paz e fazendo um gesto triangular. Desta
forma fui saindo daquele campo aberto, olhando (não resisto em
dizer) “a glória do Senhor” subir ao céu até se confundir
novamente com as estrelas e desaparecer. Não tenho bem certeza
de quanto tempo se passou desde que vi o disco até o momento
em que ele foi embora. Depois disto voltei para casa, todos ainda
estavam dormindo e assim deixei que permanecessem. Eu estava
perplexo demais com tudo aquilo, apenas sentei-me na varanda da
casa e passei a noite ali. Continuo a mesma pessoa depois disto?
Externamente sim, ninguém notou nada de diferente no meu modo
de agir, entretanto, descobrir este outro mundo, esta outra
realidade, abalou o universo de meu espírito. Sinto que já não sou,
nunca mais serei como os outros homens।
CONTATOS IMEDIATOS
Para encerrar este meu primeiro ensaio acadêmico excursionando
nos meandros literários e tentando adentrar neste seleto e
privilegiado grupo de escritores santanenses – eu descreverei
cinco casos de avistamentos de suma importância, dois com a
participação deste autor – outro ocorrido com uns parentes
próximos, um interessantíssimo relata de um fotógrafo amigo e
companheiro de um antigo grupo de ufologia na década de 90 e o
último caso aconteceu na esfera federal envolvendo grandes
personalidades de nossa política que teve repercussão
internacional.
Contato n.º 01 (do autor):
Acho que eu tinha cerca de 14 anos naquela época. Morávamos no
final da rua Silveira Martins, n.º 1415, em Santana do Livramento
– RS. Hoje no local existe apenas um terreno baldio. Após a morte
de meus avós, meu pai e seus irmãos venderam aquele local e o
novo proprietário mandou demolir o velho chalé de madeira. Era
uma bela casa, da calçada erguia-se um muro de pedras até a mais
ou menos cinco metros acima do nível da rua, havia uma
escadaria a esquerda deste muro em “L” subindo para a direita e
dando numa espécie de terraço que ficava na frente da casa, este
terraço tinha cerca de três metros de largura por dez de
comprimento. Eu adorava este local. Por ser um local bastante
alto, todas as casas que existem do outro lado da rua, ficavam
abaixo deste local, isto nos possibilitava uma visão de cerca de
cinco quilômetros em linha reta, já a nossa visão lateral era
limitada. À nossa direita ficava o cerro do quartel do 7º RC Mec, e
tínhamos pouca visão a esquerda pelo fato da casa ser numa
baixada. A visão frontal é que era maravilhosa. Era comum
colocarmos cadeiras na frente da casa ao entardecer. O que eu
gostava mesmo era de sentar ali de noite e ficar olhando o céu
estrelado porque as luzes da rua ficavam abaixo de onde
estávamos. Naquela época ouviu-se rumores de que pessoas
tinham visto luzes estranhas no céu, na região do bairro do Prado;
Coincidentemente este bairro ficava diretamente no limite da
belíssima visão frontal que tínhamos. Certa noite estava, pelo que
me lembro eu, meu pai, minha avó e mais duas pessoas da família
na janela da frente de cerca de dois metros, olhávamos ao longe
quando notamos um pequeno ponto vermelho no céu na região do
prado, aquele ponto luminoso estava bem a nossa frente a uns
cinco quilômetros de distância, aquela luz foi se aproximando
cada vez mais e mais até aparecer como um grande círculo de luz
vermelho vivo, todo coroado em sua circunferência, quando
estava aparentemente bem próximo apagou-se da nossa visão.
Como eu morava perto de um quartel -logo descartei a hipótese de
ser um sinalizador luminoso, pois, já havia visto outras vezes e
eles caem de forma irregular deixando um risco de fumaça. O que
vimos foi realmente espantoso.
Contato n.º 02 (Do autor):
Desta vez estava eu e meu primo menor, sentado na porta da
frente desta mesma casa à noite, conversando e para variar
olhando para o céu. O céu não estava muito claro nesta noite,
havia algumas nuvens no céu. Num dado momento observei, um
pouco para esquerda do centro da nossa visão, uma espécie de
formação circular entre as nuvens, dava para ver cerca de dois
terços do objeto, era de um cinza claro e tinha um circulo central
mais escuro. Ficamos assustados com aquilo e gritamos chamando
nossa avó, ela veio e olhou para aquilo, ficou apavorada e disse
para entrarmos, mas foi impossível, embora estivesse com medo
eu estava fascinado; com a presença protetora de nossa avó
ficamos a olhar o que quer que fosse aquilo, o objeto seguiu se
deslocando para a esquerda até ficar, pelo nosso ângulo de vista,
atrás do cano do Lanifício Albornoz, neste momento podemos ver
com mais clareza, era realmente um objeto circular de um cinza
claro com um circulo mais escuro no centro. Assustados, entramos
em casa. No dia seguinte, no jornal da RBS TV, foi noticiado que
na noite anterior, foi visto em diversas cidades do Estado um
objeto estranho no céu e que coincidia exatamente com o que
havíamos visto.
É inevitável que no decorrer dos anos que se passaram eu viesse a
me questionar: Por que dois avistamentos no mesmo local? Não
tenho a resposta, mas, me salta a mente o fato de que a nossa
direita, sobre um cerro, estava um Quartel das Forças Armadas, e
também o fato da singularidade da nossa fronteira com o Uruguai
(Livramento -Rivera).
Contato n.º 03 (Irmã e Primo):
Aconteceu neste mesmo local. Atrás do chalé de madeira tinha um
pequeno pátio e novamente outro desnível no terreno com um
muro de cerca de três metros de altura, este muro tinha uma
escadaria à direita de seu centro que dava para a extensão maior
do terreno (cerca de trinta e cinco metros). Meus pais tinham
construído uma casa logo após esta escadaria, um pouco para a
esquerda do terreno; bem na frente da casa tinha um pé de
bergamota. Certa noite, minha irmã e meu primo estavam
brincando no chão perto desta árvore, em dado momento,
reparando numa forte luminosa sobre eles, ele comentou com ela:
“Como a lua está forte esta noite”. Neste mesmo instante eles
perceberam que aquela luz refletida no solo se deslocava e
prontamente tiveram suas atenções voltadas para a presumível
origem – talvez a lua estivesse se movendo, chegaram a comentar
com toda a inocência infantil. No entanto, aquilo acima deles nada
tinha de parecido com o que eles haviam imaginado. Movendo-se
lentamente acima deles há poucos metros -estava um enorme
objeto em forma de disco ou de dois pratos de sopa voltados de
frente -um para o outro irradiando um brilho espetacular. O susto
acompanhado dos iminentes gritos pedindo socorro teve suas
conseqüências imediatas. A primeira culminou com a fuga
meteórica do óvni após um breve zigue-zague sem deixar
qualquer vestígio. Logo a seguir chegou meu pai que encontrou a
filha e o sobrinho esquálidos, em estado de choque, numa
tremedeira só devido à inédita experiência. Já o patriarca – além
da claridade anormal registrada há poucos segundos lamentou não
ter tido a mesma “sorte” das crianças que afirmam ter visto um
disco voador que as espreitava.
Contato n. º 04 – (um amigo do autor)
O caçador de pássaros e de Óvnis.
Este caso ocorreu com um amigo meu, na cidade de Passo Fundo
– RS, no mês de agosto de 1962, às 16:00 horas, na localidade da
fazenda São Francisco de propriedade de seu pai. O Rui Lopes
Camargo tinha 15 anos de idade quando presenciou um fato que
afetou profundamente a sua vida. Certa tarde, ele resolveu fazer o
que todo menino normal de sua idade gosta – caçar passarinhos e,
sem que seu pai o percebesse pegou a espingarda e rumou para o
campo. Depois de muito andar, já cansado, sentou-se no chão
colocando a espingarda do seu lado direito. Num determinado
momento começou a ouvir um zumbido que a principio julgou
tratar-se de algum veículo, pois próximo dali existia uma rodovia.
Não deu muita importância ao fato, mas percebeu que o zumbido
continuou ficando mais forte. De repente o som mudou
drasticamente para uma espécie de sinfonia harmônica – um tipo
de pulsar: “Uuuuu-whom, uuuuu-whom-uuuuu-whom”,
semelhante a um sintetizador eletrônico moderno, que naquela
época não existia. Este som foi ficando cada vez mais forte a
ponto de pensar que era alguém fazendo uma brincadeira com ele;
olhou para todos os lados e não enxergou nada, concluiu que
o som não vinha de lado algum e sim de cima, do céu. Olhou para
o Oeste e nada viu, quando se virou para o Leste, lugar onde nasce
o Sol, teve a mais espetacular e assustadora visão que um jovem
de 15 anos pode ter – lembrem-se ele estava sozinho no meio de
uma fazenda – À sua frente, a uma distância estimada de mais ou
menos 100 metros, pairava um disco voador branco puxando para
o prateado com uma aparência semi-brilhosa, isto é, nem opaco e
nem brilhoso. Sua forma era semelhante a dois pratos colocados
um sobre o outro, o de baixo com a boca para cima e o de cima
com a boca para baixo. No exato momento em que olhou para o
objeto o som harmônico parou, não produzindo mais ruído algum.
Rui, segundo seu relato e até onde sua memória focaliza, o objeto
começou a se aproximar dele suavemente até aproximadamente
uns 80 metros. Talvez assustado pelo inusitado ele deu de mão na
espingarda, engatilhou e apontou para o objeto que imediatamente
parou de se movimentar. Já mais tranqüilo, ele prudentemente
largou a espingarda tendo o objeto retomado sua lenta
aproximação – o que o motivou a apontar novamente a espingarda
e tendo o objeto instantaneamente parado. A esta altura dos
acontecimentos entre vem e vai, Rui pôde ter uma idéia das
dimensões do objeto, ele tinha cerca de 10 metros de diâmetro, é
claro que 40 anos se passam e estas medidas poderão ser outras.
Enquanto o menino se concentrava calculando o tamanho, o
‘óvni’ voltou a intencionar um contato mais próximo. Desta vez,
porém, Rui – tomado de pânico, resolveu ser mais incisivo em sua
atitude e, inadvertidamente ameaçou disparar contra objeto
colocando-se em posição de ataque. Talvez a intenção ‘dos
visitantes’ não fosse de confronto e resolveram se retirar em
direção ao norte em uma velocidade espantosa riscando
literalmente o céu em diagonal deixando um sinal branco que
desaparecia à medida que a nave se distanciava. Rui, ao retornar
para a fazenda, relatou sua experiência aos familiares que não
acreditaram dizendo a ele que estas coisas só eram vistas nos
Estados Unidos.
O Rui vive hoje na cidade de Santana do Livramento – RS,
escolheu a profissão de Fotógrafo. Ele é uma pessoa dedicada,
honesta e tem muitos conhecidos em nossa cidade. Contou-me
que dentro do possível, no mês de agosto de cada ano, viaja para
Passo Fundo até fazenda de seu pai, só que agora vai mais
preparado, leva máquinas fotográficas, lentes teleobjetivas, filmes
sensíveis, na esperança de que o fato ocorrido há 40 anos volte a
acontecer que embora ele não perceba, deve ter afetado
profundamente a sua vida. Seria este um dos motivos que o levou
a tornar-se um fotógrafo? Assim termina esta impressionante
história deste meu amigo. Questiono-me, se o objeto não tivesse
ido embora, como poderia ter terminado este caso?
Contato n.º 05 (A noite oficial dos Óvnis)
Este caso ocorreu no dia 19 de maio de 1986. Pilotos civis e
militares avistaram estranhos objetos luminosos no espaço aéreo
da cidade de São José dos Campos. Os primeiros a registrar o
fenômeno foram o Coronel Osíris Silva que voltava de Brasília,
depois de assumir a presidência da Petrobrás e o Comandante
Alsir Pereira da Silva. Segundo informações prestadas na época
50 pelo Ministério da Aeronáutica, a história aconteceu assim:
8:30 da noite, um ponto luminoso é detectado pela torre de
controle do Aeroporto de São José dos Campos. A torre pede ao
Comandante Alsir que viajava com o Coronel Osíris Silva: “Faça
uma busca visual do Óvni”.
21:10, sinais luminosos são vistos pelo Comandante Alsir.
21:14, o controle de radar de São Paulo recebe sinais sem
identificação.
21:20, Brasília confirma a presença de sinais no radar.
22:23, o primeiro Jato sai da base aérea de Santa Cruz.
22:45, o Radar de Anápolis detecta sinais, um Mirrage sai da Base
em busca dos Ovnis.
23:15, o piloto do primeiro F-5 a entrar em ação vê bolas de luz
pela primeira vez e começa a perseguir os Ovnis.
23:17, mais um Mirrage sai da Base de Anápolis aumentando a
perseguição.
23:20, o F-5 recebe pela primeira vez sinais no Radar de bordo.
23:36, o terceiro Mirrage sai da Base de Anápolis. Naquela noite
os Radares do Sindacta registraram 21 sinais desconhecidos, mas
os pilotos não conseguiram se aproximar dos alvos. O então
Ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Otavio Moreira Lima, contou
o episódio aos Jornalistas e permitiu que os Pilotos relatassem o
que viram:
Capitão Jordão: Quando eu estava me dirigindo para a área de
busca em São José dos Campos, fui recebendo informações do
Radar de que haviam de 6 a 8 pontos luminosos na minha frente,
aproximadamente à 18 milhas.
Tenente Kleber: Eles estavam acima de 1000 km por hora
porque naquele momento eu estava à aproximadamente 1000 km
por hora.
Capitão Jordão: O controle foi me informando que a distância
estava diminuindo, que eles estavam se aproximando, se
mantendo a minha frente.
Tenente Kleber: Nos não conseguimos nem nos aproximar,
muito menos identificar.
O Comandante Otto, piloto de um Jato particular também viu
um objeto estranho naquela noite. Ele sobrevoava o norte de
Goiás: “Era semelhante a uma bolinha de pingue-pongue, parecia
que ele tinha uma luz própria, porque não é como as estrelas, as
estrelas têm assim umas pontas, uns raios e esse objeto não, era
um circulo”. Na época, o Ministro Moreira Lima prometeu um
relatório completo sobre o episódio, mas as conclusões da
Aeronáutica jamais foram divulgadas. O pesquisador Claudeir
Covo escreveu um Livro sobre o caso, chama-se “A noite Oficial
dos Discos Voadores”. Os reportes passaram muitos anos
conversando com testemunhas civis e também militares, em todas
as explicações que se deu a Imprensa àquela época acabaram não
chegando a conclusão nenhuma. Os Ufólogos sim chegaram a
uma conclusão, eram discos voadores que estavam nos céus do
Brasil.
Uma testemunha importante do caso é o Coronel Osíris Silva, em
1993 ele conversou com o Repórter Domingos Meireles: “De fato
eu vi um objeto luminoso no espaço, parecia um astro normal,
voei na direção dele, após 5 ou 6 minutos de vôo fiquei com a
impressão que ele começou a esmaecer, a perder a intensidade e o
brilho”. No mês de maio de 1996 o coronel não quis gravar
entrevista para o Fantástico, ele disse por telefone que a luz
avistada naquela noite poderia ser um Planeta, mas a cerca do ano
de 1994 ele contou outra história a Rádio Bandeirante de São
Paulo: “Segui na direção deles, e na medida que eu chegava eu
notei que ele estava numa altitude bem mais baixa que a minha, e
ai nesse momento era um corpo bastante mais alongado, da cor de
uma lâmpada fluorescente, uma lâmpada dessas comuns que se vê
ai, e ocorreu que ele estava abaixo de mim e eu circulei, circulei
varias vezes o avião em torno dele olhando pra baixo e
sinceramente, não sei dizer o que era”. Em Brasília o Repórter
Luiz Carlos Braga tentou obter informações oficiais: “No
Ministério da Aeronáutica, um suboficial que servia na Base de
Anápolis naquela época, diz que o assunto é delicado, ninguém
quer assumir oficialmente que o céu do Brasil foi invadido em
1986 por objetos voadores não identificados. Os responsáveis pelo
comando de defesa aeroespacial brasileiro, que na época
determinou a decolagem dos Jatos das Bases de Santa Cruz e
Anápolis hoje simplesmente desconhecem o assunto”. No centro
de comunicação social da Aeronáutica, o Tenente Coronel Pereira
Santos informa que realmente houve uma identificação, mas do
que eles chamam de Plots, pontos nas telas dos Radares de
controle”. O Brigadeiro Moreira Lima, ex-Ministro da
Aeronáutica disse: “ Foi um fenômeno, eu chamaria isso um
fenômeno, fenômeno esse que nós não conseguimos explicar”. Foi
o Brigadeiro Moreira Lima que naquela noite informou ao
Presidente Sarney do que estava acontecendo. Respeitado pelos
Ufólogos por ter divulgado o episódio, Moreira Lima tem uma
explicação para o silêncio das autoridades: “O relatório,
justamente, ele não foi conclusivo, eles não chegaram a uma
conclusão, eles não conseguiram estabelecer uma relação com
qualquer objeto, algo do conhecimento técnico. Não havia porque
divulgar um relatório inconclusivo”. Há divergências, o Fantástico
teve acesso ao único documento oficial sobre o caso dos Ovnis, é
um memorando do Ministério da Aeronáutica endereçado a Rafael
Curi, Presidente da Associação dos Ufólogos do Brasil e assinado
pelo Brigadeiro Fernando Mendes Nogueira. O texto apresenta
uma conclusão, os objetos detectados seriam na verdade
anomalias magnéticas nas telas dos Radares, e diz mais, não foi
feito qualquer contato visual com os supostos Ovnis. Mas e os
relatos dos Pilotos civis, dos Pilotos militares:
Capitão Jordão: Eu avistei uma luz vermelha.
Tenente Kleber: Eu observei cores que foi também mencionado
para o controlador. E até o relato de uma alta personalidade da
República. O que aconteceu na verdade em 19 de maio de 1986?
Desejo terminar este livro oferecendo-lhes o famoso poema Hindu
de autor desconhecido:
DESIDERATA
Siga tranqüilamente entre a inquietude e a pressa lembrando que
há sempre paz no silêncio.
Tanto quanto possível, sem humilhar-se, viva em harmonia com
todos os que o cercam.
Fale a sua verdade mansa e calmamente, e ouça a dos outros,
mesmo a dos insensatos e ignorantes. Eles também têm a sua
própria história.
Evite as pessoas agressivas e transtornadas. Elas afligem o nosso
espírito.
Se você se comparar com os outros, você se tornará presunçoso e
magoado, pois sempre haverá alguém inferior e alguém superior a
você.
Você é filho do universo, irmão das estrelas e árvores, você
merece estar aqui. Viva intensamente o que já pode realizar, e
mantenha-se interessado em seu trabalho, mesmo que humilde, ele
é o que de real existe ao longo de todo o tempo. Seja cauteloso
nos negócios porque o mundo está cheio de astúcias. Mas não caia
na descrença. A virtude existirá sempre, muita gente luta por altos
ideais e em toda parte a vida está cheia de heroísmo.
Principalmente não simule afeição nem seja descrente no amor,
porque mesmo na aridez e desencanto, ele é tão perene quanto nos
revela. Aceite com carinho o conselho dos mais velhos, mas
também seja compreensivo aos impulsos inovadores da juventude.
Alimente a força de espírito que o protegerá no infortúnio
inesperado.
Mas não se desespere com perigos imaginários.
Muitos temores nascem do cansaço e da solidão.
E a despeito de uma disciplina rigorosa, seja gentil consigo
mesmo.
Você é o filho do universo, irmão das estrelas e árvores, você
merece estar aqui. E mesmo que você não possa perceber, a terra e
o universo vão cumprindo seu destino.
Portanto esteja em paz com DEUS, como quer que você conceba.
E quaisquer que sejam seus trabalhos e aspirações na fatigante
jornada pela vida mantenham-se em paz com sua própria alma.
Acima da falsidade, dos desencantos e agruras, o mundo ainda é
bonito। Seja prudente। FAÇA TUDO PARA SER FELIZ!
PRELUDIO
Há um ditado popular que diz: “Existem três coisas que todo
homem deveria fazer no decorrer da sua vida”: Plantar uma
árvore, Ter um filho e Escrever um livro. Plantar uma árvore é
uma forma de agradecer ao planeta terra por nos ter recebido por
aqui. As árvores nos dão sombra, nos alimentam com seus frutos e
provavelmente permanecerão após nossa passagem. Ter um filho,
mais do que o resultado do amor do casal e da continuação de
nossos nomes é uma forma de agradecer ao Deus de nosso
coração nos tornando o canal através do qual mais um de seus
anjos vem a terra.
Por ultimo, escrever um livro me remete a outro ditado que diz:
“A nuvem que passa e não deixa chuva é uma nuvem sem
sentido”. O conhecimento que conseguimos absorver e que
acreditamos ter compreendido é como a água com a qual a nuvem
se carregou, ele não pertence apenas a nós, ele deve ser
compartilhado. O processo do conhecimento de certa forma se
assemelha ao ciclo das águas.
Quero dizer a você que lê estas ultimas linhas da imensa honra
que sinto pelo fato de você ter me acompanhado até aqui. E se
você ainda não escreveu um livro ou nem sequer pensa em fazêlo,
não se preocupe! Você pode se tornar um livro vivo para todos
aqueles que te conhecem।
SOBRE O AUTOR:
P. Mauricio P. Peres, nasceu em 22 de abril de 1965. Aos 14 anos
de idade, viu pela primeira vez um Objeto Voador Não
Identificado. Esta experiência afetou profundamente seu ser, e o
fez peregrino na busca de uma compreensão mais ampla da vida.
Tendo estudado até aos 16 anos no Colégio dos Irmãos Maristas
Santanense – de formação Católica – passou a interessar-se pela
leitura de varias tradições e Ensinamentos, acolhendo tudo, não
rejeitando nada que pudesse levá-lo a esta compreensão. Como ele
mesmo diz:
“No jardim do conhecimento nascem as mais variadas flores.
Prefiro ser como a abelha que vai de flor em flor para no fim
elaborar o mel, que é a síntese de todas elas e um excelente
alimento”.
O autor gostaria de manter contato com seus leitores:
mauriciopperes@bol.com.br