sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O imperador Ashoka e a lenda dos Nove Desconhecidos

Entre as dezenas de milhares de nomes de monarcas que se amontoam nos pilares da história, o de Ashoka brilha quase isolado, como uma estrela. Foto da esquerda - Barabar Hills, colinas de Barabar, onde o imperador Ashoka, que era budista, mas profundamente tolerante com todas as crenças religiosas, mandou escavar as notáveis cavernas para que fossem usadas pelos ascetas Ajivakas. Os portais são trabalhados com esmero. Na foto da direita vê-se o Pilar de Ashoka, em Delhi – Índia. Este pilar é especial. Feito de um aço tão puro que, mesmo atualmente, somente pode ser produzido em pequenas quantidades e por meio de eletrólise. Este pilar é um mistério em si mesmo. Os pilares de Ashoka lembram a figura e o reinado do grande imperador. Muitos foram erigidos durante seu governo e depois. Nas inscrições existentes em vários pilares construídos por Ashoka na Índia, lê-se que melhor que a conquista dos outros é a conquista de si mesmo. Ashoka governou a Índia a partir do ano 273 AC, Era neto de Chandragupta, primeiro unificador da Índia. Cheio de ambição como seu antepassado, cuja tarefa quis completar, empreendeu a conquista de Calinga, que se estendia desde a atual Calcutá ate Madrasta. Os Calinganenses resistiram e perdera 100.000 homens na batalha. O espetáculo dessa multidão massacrada transtornou Ashoka. Ficou, para todo o sempre, tomado de horror a guerra. Renunciou a prosseguir na integração dos países insubmissos, declarando que a verdadeira conquista consiste em captar a estima dos homens pela lei do dever e da piedade, pois a Majestade Sagrada deseja que todos os seres animados usufruam segurança, liberdade, paz e felicidade. Diz-se que, consciente dos horrores da guerra, o Imperador Ashoka quis proibir para sempre aos homens que utilizassem a inteligência de uma forma prejudicial. Sob seu reinado, a ciência da natureza passou a ser secreta, tanto a passada como a futura. As pesquisas, que abrangiam desde a estrutura da matéria até as técnicas de psicologia coletiva, permaneceriam camufladas, daí em diante e durante vinte e dois séculos, atrás do rosto místico de um povo que o mundo julga apenas preocupado com o êxtase e o sobrenatural. Ashoka fundou a mais poderosa sociedade secreta do universo: a dos Nove Desconhecidos. Cada um dos Nove Desconhecidos estaria de posse de um livro, constantemente renovado, e que contem o relatório pormenorizado de uma ciência. - O primeiro livro é consagrado às técnicas da propaganda e da guerra psicológica.- O segundo livro é consagrado à fisiologia. Revelaria especialmente a maneira de matar um homem ao simples toque, provocando a morte pela inversão do influxo nervoso. Diz-se que o judô teria nascido com o “vazamento” de instruções dessa obra.- O terceiro livro estuda a microbiologia e especialmente os colóides de proteção.- O quarto trata da transmutação dos metais.- O quinto inclui o estudo de todos os meios de comunicação, terrenos e extraterrenos.- O sexto contem os segredos da gravitação.- O sétimo é a mais vasta cosmogonia concebida pela nossa humanidade.- O oitavo trata da luz.-O nono é consagrado a sociologia, indica as leis da evolução das sociedades e permite a previsão de sua queda. Com alguma imaginação, é possível avaliar a importância dos segredos que poderiam guardar nove homens que se beneficiariam diretamente das experiências, dos trabalhos, dos documentos acumulados durante mais de duas dezenas de séculos. Os Nove Desconhecidos encarnam a imagem da ciência calma, da ciência com consciência. Senhora dos destinos da humanidade, mas abstendo-se de utilizar seu próprio poder. Vigilantes no âmago da sua gloria escondida, esses nove homens vêem fazer-se, desfazer-se e tornar a fazer-se as civilizações, menos indiferentes que tolerantes, prontos a auxiliar, mas sempre sob a imposição de silêncio que é a base da grandeza humana. "Como rei, esforcei-me para impedir o dano a criaturas vivas e renunciei a ter grande número de caçadores e pescadores e às caçadas a que se entregam outros governantes". ImperadorAshoka

Um comentário:

Anônimo disse...

E a fonte desse texto nada, né?

É bem típico de teosofóides.